sexta-feira, 10 de julho de 2015

SEMPRE É POSSÍVEL !


SEMPRE É POSSÍVEL !





Desde muito tempo que ouve-se que o gerir com o cofre cheio é tarefa para qualquer um, sendo que na direção oposta, fazer gestão com cofres raspados, ou com muitíssimo pouco , é realmente uma oportunidade de poder mostrar a habilidade do gestor, com seu time e com sua capacidade de inovar, rever, ousar e assumir riscos.


Desta assertiva ou deste enunciado, podemos derivar para inúmeras situações , que se consubstanciam muitas vezes nos fatos que estamos vivenciando ou nas realidades que batem em nossas portas, sejam elas pela contingência da situação de nossas realidades estruturais estaduais, ou mesmo pela configuração do momento pelo qual estamos passando no país e seus desdobramentos com a crise que neste País tropical diverso e intenso, de cima a baixo se instalou. Fato !



Ficando somente na província, e mesmo assim , com a foto conjuntural contemplada com todas as variáveis presentes, exige o momento de todos os gestores atualmente empoderados por força da chegada ao poder de novas forças políticas, todas as engenharias possíveis e uma dose cavalar de criatividade e esforço para fazer frente ao intransponível quase muro, que expõe o lado dos deveres e obrigações, com a realidade crua das impossibilidades, representadas por toda a ordem de situações entravadas e instaladas ao longo dos anos na máquina pública e suas responsabilidades. Os homens públicos passam, mas seus atos são suportados por uma figura chamado “ESTADO”, que nada mais é de que uma ficção jurídica engendrada para dar vida e suportar obrigações e encargos, decorrentes do “ executar “ e do “ mando” de todos aqueles que por vontade soberana e popular estiveram legitimados pelo voto nos degraus do poder , e em decorrência disso, afiançados para gerir a “rés pública”.

Alguns com lampejos de acertos, outros com imperfeições, outros com o descompromisso de suas cabeças megalomaníacas, e outros tantos imbuídos do que de real e sério, requer o exercício da gestão, e o manual do gestor público. Feliz o povo que acerta e recebe na contraprestação de suas escolhas livres, o que o compromisso dos programas programáticos partidários anunciam e as campanhas midiáticas colorem e empacotam. ASSIM NÃO SENDO, o inferno é logo ali, ou seja um pouco do que atualmente vive-se no estado e no país!



Sem emitir juízo de valores sobre quem é quem e que culpa cada um tem, quero ficar com o tema que tenho atualmente convivido por quase a totalidade de minhas horas de trabalho, as voltas com a obrigação de fazer e ser criativo , estando confrontado em tempo integral com a cobrança de fazer, de fazer bem, com muito pouco ou quase nada e ainda mais, com a nova realidade de que a gestão momentânea, exige ainda, que com pouco ou quase nada se faça mais do que durante os períodos anteriores foram feitos com bastante dinheiro ou com meios infinitamente maiores e mais disponíveis. “ O louco”, diria o apresentador global aquele dos domingos, se assim não fosse a mais estúpida e adequada expressão para caracterizar o momento vivido pelos gestores deste estado. Isso, assim mesmo. A missão é esta e o desafio é do tamanho da necessidade de todos os gaúchos , aliadas a máxima de que , não importa mais quem é quem e todos querem o seu quinhão, independente de onde saia, de que forma seja ou de que instância esteja dependente. Para aqueles que são afeitos aos ditos do interior ou bem lá de “fora”, a máxima de que “ NÃO QUERO SABER SE É PATO OU GALINHA, o que importa realmente é o ovo “. E, sendo assim, a delegação tem sido de fazer mais, com menos ou nada, e nunca esquecendo da EFICÁCIA, DA EFICIÊNCIA E DA EFETIVIDADE, juntamente com todos os demais princípios da gestão pública em conjunto ou isolados. E para fechar o quadro dos horrores, aqui não nos deram a chance de chamar o BATMAN ! Temos que resolver, ou resolver !!!!!!!