quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

ESCREVER...........

ESCREVER...........


            Escutando algumas pessoas que entendem de verdade do ofício de escrever, tomei como pelo menos uma referência, a de que    , os assuntos para serem retratados por quem escreve, devem necessariamente brotar de algumas situações vivenciadas ou de imaginários vividos,  e que de forma inversa, nos remetem para que sobre estas situações , possamos descrever, tergiversar ou referir ainda que somente para  podermos ter assunto.   Obrigatoriedade não é meu forte, e principalmente agora, onde o exercício do ócio momentâneo tem me feito experimentar práticas antes abominadas.    Escrever por obrigação nem pensar, mas dificuldade em focar um assunto específico pode ter razões especiais para  esta momentânea situação de aridez de temas e motivos.
            Diz o leitor próximo e atento:  Se estas aproveitando a ociosidade, normal os assuntos fugirem e as vivências ficarem distantes, não oportunizando a retratação fácil de momentos e acontecidos.   Por ai, eu concordaria, pois decorrente de uma inanição casual, tenho estado  muito voltado  ao nada e poucos compromissos.  Entendam, a libertação das amarras é extremamente saudável, mas por via de  retorno e não como mecanismo de compensação, enquanto a adrenalina dos anos não baixa,  os dias tem sido consumidos por algumas leituras, por um acesso constante ao computador e suas ferramentas, e uma muito mais leitura que protagonismo, sejam de opiniões, de formulações ou de trocas.   Nada de  egoísmo, mas apenas uma retratação do momento e das circunstâncias.    E, estou aproveitando, pois novas vivências, que até podem desconfortar por hora, tem me mostrado algumas  facetas  inconcebíveis tempos outros.     Mas isso parece ser recorrente com quem atinge  algumas das etapas da vida.   Pois é neste interregno que me encontro.
            Aliado a esta aridez de temas, atentei ao calendário e me deparei com a última quinzena do ano, que num passe de mágica, entremeados com dois feriados barulhentos nos despedirão do 2014 num piscar.  Pois é, um 2014 diferente, cheio de altos e baixos, com vitórias e derrotas, com marcos regulatórios de vida e com sinalizações a serem obedecidas e não esquecidas para o resto de nossos dias. Isso, para nunca esquecer e que não sejam repetidos.   Algumas vitórias pontuais e outras derrotas  desanimadoras, pois não transitam pelo universo das previsões e nos alcançam em momentos diferenciados.    Claro.......nada que se possa morrer, mas bem chatinho e passível de uma apropriação criteriosa e de deglutição difícil.     Diriam os mais idosos e experientes :   Não resita, porque dói menos.
            Pois é neste contexto de todas estas poucas, escassas e áridas vivências de 2014, que quero deixar registrado para todos os amigos, leitores, colegas, munícipes, uma saudação fraterna, natalina e de ano novo, com perspectivas de novidades e muita ação para 2015, com saúde plena e cabeça sempre erguida e coluna ereta, estando a mente plena e a consciência em paz e harmonia com os sentimentos da alma e os influxos do coração, da moral e da razão.  Que tenhamos todos um FELIZ E NATAL E UM EFETIVO E PROSPERO ANO NOVO em nossas vidas e nas de nossos semelhantes, deixando além disso, de forma muito tranquila e humana, um pedido de desculpas a todos os quais de alguma forma fomos desconfortáveis e menos entendidos.
            Até 2015, e que o nosso grande e sempre bondoso DEUS, nos guarde e conduza na senda do bem e da bem aventurança.     PAZ, SAÚDE E ALEGRIA A TODOS VOCÊS !


quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

E ONDE ANDA A MAGIA DO NATAL ?

            E onde anda a magia do natal ?

            Pois, longe de querer pautar  o imaginário da cidade , ou as suas formas de repercutir os momentos e as épocas  demarcadas no calendário, tais como as datas especiais, eventos e acontecimentos previamente  agendados e renováveis todos os anos, mas somente como simples  percepção de alguém  que também gravita no circuito da cidade, e tem se deparado com uma espécie de frieza e de falta  do tão badalado espírito natalino que nos cerca e com uma certa magia nos  envolve e motiva.
            Sem , outras conotações, sem querer enveredar por campos de ilações( muito pelo contrário), tenho percebido que a entrada do mês de dezembro, está sendo feito sem pompas e circunstâncias , pela minha simples e própria apreciação. Tudo muito frio, muito calmo, muito diferente e ouso afirmar, um tanto quanto , parece por força dos momentos e das vivências, despersonalizado.
            Nada contra trabalhos, nada contra atividades da cidade, nada contra o que está sendo gestado e produzindo em todas as instâncias e atividades. Estou me reportando sobre a falta daquele sentimento que nos faz envolver e nos faz ficarmos engalanados num crescendo de sentimentos e  de  emoções, muito próprias  destes momentos de fechamentos ( de ciclos, de anos, de etapas, de atividades, de períodos) e outras formas de medir e definir momentos de início e fim.  Falo de sentimento generalizado !
            Talvez, um pouco , ou o somatório de fatores atuais, mais modernos, mais presentes e conflitantes com aquelas máximas de antigamente, onde a chegada do fim do ano nos despertava, nos sublimava e nos fazia protagonistas e partícipes da magia natalina.   Claro, alguém grita: isso é um sentimento de quem está ficando velho ! Até pode ser, mas é uma percepção e salvo outros e diferentes entendimentos, ficamos a mercê e decorrente disso, parece mais frios, mais relutantes e mais distanciados daquela energia própria, que lá nos “ antigamente”, estávamos há muito já envolvidos e ansiosos.  Até a própria televisão, veículo massivo de sentimentos e detentora da primazia de  imprimir nos corações e mentes, os modismos e as vivências da “ hora”, parecem um pouco ainda despersonalizadas de vontade para nos fazer vivenciar momentos e sentimentos.
            O comercial anual do GRUPO ZAFFARI, o fechamento GLOBAL do ano por parte da maior rede de televisão brasileira, e outros apelos que normalmente exemplificam o tão propagado ESPIRITO NATALINO, ainda não deram ou estão somente iniciando  o momento de se institucionalizarem em nossos estados de alma.  Em seguida eles chegam, mas sem que isso,  ainda como um apregoar, não seja apenas a ponta de todo um rol de momentos e circunstâncias que  deveremos ou não estar prestes a vivermos. TOMARA, eu gosto muito de tudo isso, e cresci sob esta atmosfera sempre presente, e realmente espero que o momento efetivamente chegue de todas as formas que gostamos, nos remetendo para que de um  jeito  consigamos inserir em nossas alegrias previstas para este, mais um dezembro de nossas vidas.
            Tomara seja apenas uma percepção fora ainda de época,  e despropositada da real  atmosfera que ainda iremos viver. Que venha um natal de muita alegria, que tenhamos excelentes momentos diferenciados, e que as frustrações vividas ao longo deste 2014, seja nas áreas políticas, nas áreas eleitorais, nos interesses comunitários e do bem comum, possam ser  compensadas com a suavidade daquilo que o natal ainda representa para todos nós , como essência, vivência e significado.  Esta magia, não podemos perder nunca.  Sejamos como o acreditar das crianças, que ainda fazem a razão do existir do nosso bom e fiel velhinho, o querido PAPAI NOEL

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

E O ANO DE 2014 JÁ FOI......

E O ANO DE 2014 JÁ FOI.......

Pois , talvez com a passagem dos anos, a rapidez do “trem da vida”, começa a fazer sentido para muitos de nós. Digo assim, porque decorrente das relações de amizade, por falar , por conviver,  entendo que a apreciação e a manifestação nesta direção é quase unânime :   O tempo está voando, e esta sensação é e deve ser sempre bem digerida e bem processada em nossas vidas, sob pena de termos alguns “ probleminhas” adicionais em nossas existências, além daqueles que habitualmente já se apresentam como  acompanhantes de nossas trajetórias e de nossas vivências .  A dimensão da velocidade, do escoar e da finitude ( rssss, eu quero que demore), são situações que brincadeiras a parte, se fazem presentes e estão intrinsicamente presentes e muito vivas.
            Aliadas a esta já  dimensão que temos,  e ainda nos engalfinhamos diariamente na busca das soluções individuais para nossas vidas, vamos adquirindo algumas percepções um pouco mais acuradas  no decorrer do percurso, e sendo assim, muito natural que a convivência dentro desta atmosfera, nos remeta para padrões um pouco mais críticos de nossas vidas e trajetórias e de nossas  ponderações , sempre em períodos ou em acontecimentos.
            Pois é justamente aí que reside o foco do que quero dividir com todos os que neste momento estiverem lendo esta, e que sou acometido neste findar de 2014, mais um  ano de nossas vidas, e que acredito, sempre desperta em todas as pessoas, uma oportunidade de fazer uma reflexão do que foi vivenciado, as experiências compartilhadas, os progressos e os também sempre regressos ( com ou sem preço adicional), ou mesmo a simples  rememoração daquilo que passamos ao longo de mais um período sistematizado no calendário e que usamos como medida de nossas ações e conquistas.  Embora, nem sempre elas estejam presentes, ou mesmo ainda se o ano não foi produtivo ou se foi de lembrar ou para esquecer.   Cada um que faça a sua reflexão, até para não incorrermos nos mesmos erros ou equívocos ( melhor dizendo).
            Sendo assim, e porque aqui neste momento me acho revendo as minhas e individuais posições ao longo deste 2014, lembrei de dividir com todos, a possibilidade de em silêncio e de forma  bem discreta, fazer o exercício de  rememorar todas as idas e vindas deste ano e poder achar( ou não), o resultado de mais um ano de trajetória e os significados ( com ou sem resultados), pois isso é sempre uma consequência.
            IMPORTANTE, talvez, e assim quero me direcionar, não é a fixação dos acertos e dos erros, mas sim, por via inversa e nem sempre a menos dolorida, pode ser a experiência adquirida e a vivência , que conforme o contexto nos direciona e baliza para que nunca mais façamos ou para que passemos a usar. A escolha decorre do que vivenciamos e daquilo que o belo ou fatídico ano nos apresentou.

            Claro que não irei aqui desfilar  os meus erros e acertos de 2014, mas quero pelo menos, de forma a dividir com todos vocês, a sensação de que somos acometidos, sempre nestes momentos de análise do que fizemos, do que produzimos, do que escolhemos, do que não quisemos, do cálice que não experimentamos e por ai vai toda a ordem de  momentos e circunstâncias que fomos submetidos ou que demos causa. Olha.......mesmo com idas e vindas, não doeu.   Mas, se me permitem, importante sempre fazer este exercício.    E, QUE VENHA LOGO O 2015  !!!!!!!

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

CONTINUANDO.........!!!!!

                        CONTINUANDO....!

            Pois a digressão da coluna passada, até onde foi possível  gastar o espaço semanal , gentilmente cedido pela editoria do jornal, não foi suficiente para fechar o raciocínio que buscava passar aos nossos leitores, sobre o quadro institucionalizado da  “Pilhagem “ estabelecida, que este país está sendo  submetido, fazendo  uma pequena  apresentação dos quadros instalados ao longo dos tempos,  e chegando onde pretendo, com a sequência desta, no espaço que atualmente disponho.
            DEFENDER O BEM COMUM, não é favor de ninguém !  É POSTURA OBRIGATÓRIA. Esta é e deve ser a postura de todo o cidadão, cumpridor dos seus deveres, responsável pelos atos de relação interpessoal, prestador de direitos e deveres, assim como  também partícipe da fatia  de quem normalmente quer viver em uma sociedade justa, organizada, bem regida, com comandos SÉRIOS e com objetivos definidos e direcionados a TODOS, com abrangência IGUALITÁRIA, e sem as licenças atuais e presentes, as quais  ( desde que se produza algo de bom para uma parcela da coletividade, se tem o beneplácito de poder contrapor tudo o que for mazela e descalabro), leia-se ( o que se tem visto neste país). Trocando em miúdos......temos bolsa família, ajudas escolares para estudantes  do curso superior, minha casa minha vida, e outras atividades e projetos que são  intentados neste país continental e que servem a uma determinada parcela, e no talvez imaginário dos mandantes e donos do poder deste enorme país, isso parece ser a chancela permissiva para que saqueiem tudo o que quiserem de resto, sob a ótica simplista até conhecida na região litorânea gaúcha, como “ ROUBA MAS FAZ”.
            Tem sido comum qualquer argumentação que se faça, ser rechaçada com a máxima de que  quatro ou cinco itens tenham sido oportunizados, e  na relação entre FIZEMOS ISSO X PODEMOS ENTÃO FAZER AQUILO, situação extremamente insolente e que menospreza as percepções, nivelando todos como permissivos e coniventes com esta institucionalização da troca de serviços republicanos  devidos, por uma licença de assaltar quase que oficialmente , com as justificativas que outros fizeram e não foram punidos, que partido  A ou B tem pratica semelhante, ou que Procuradores Federais X ou Y cumpriam ou não suas atribuições funcionais ( arquivando ou dando curso a ações e procedimentos).
            Este assunto rende por onde se tentar evoluir, e aqui o espaço é  decrescente frente aos argumentos .   Importante talvez, a possibilidade,  que a grande massa deste BRASIL, esteja mais atenta, mais bem informada, mais próxima dos mecanismos de manifestação e também, cada vez mais descrente dos instrumentos e institutos disponíveis para a formatação  da tão decantada ORDEM SOCIAL. 
            A rapidez da apresentação  de cada vez e a cada dia, mais fatos delituosos, e mais condutas tipificadas ( formação de quadrilha, concussão, corrupção ativa para ficar nestas somente), nos tem dado elementos preocupantes para  , independente do nome das siglas partidárias envolvidas ( quais forem), desacreditar cada vez mais nos processos políticos, nas atividades parlamentares e principalmente cada vez mais  descredito na gestão, pois decorrente de todas estas  práticas institucionalizadas, a cidadania deste país  tem se postado de maneira a generalizar e  desacreditar  em tudo que provenha das lides políticas e consequentemente de seus atos de gestão, sejam de que natureza forem.      A pergunta que fica é a de que será que  nestes tempos de denúncias e apurações cada vez mais  efetivas, nascerá  uma nova  forma de se fazer política sem estes vícios ?


sexta-feira, 14 de novembro de 2014

TEMAS POLÊMICOS !!!!!!


                       
            Os temas polêmicos e as áreas de  “ sensibilidade”.

            A mídia em geral, sempre foi protagonista neste país, onde muitas vezes com o imperativo do terror e da “ borracha” literalmente por cima do “lombo” , como gostam os jornalistas e escritores gaúchos, a realidade era mesmo assim apresentada e desnudada a todos ( pelo menos os que leêm jornal), acessam informações, procuram se inteirar e ter acesso  a todas as versões correntes e apresentadas, para que o crivo da razão, da experiência e da verdade, proporcionasse  a apresentação daquilo que seria o motivo do silêncio.   Em determinados momentos os jornais foram sufocados,  foram  impedidos de circular, mas  mesmo assim , formas e circunstâncias eram proporcionadas e de alguma forma ( cifrada, metafórica) os ditos eram propagados.  Épocas de chumbo, de mortes, de calar a boca, de sequestrar, de colocar o barrete preto na cabeça e levar para não se sabe onde e dar fim, jogar de avião em cima do rio ou do mar e por ai vai uma dezena de formas de calar, torturar, fazer desaparecer , ao preço que for.    Para tudo isso ( de um lado ou de outro) até hoje procura-se justificar mandos e desmandos, formas e  meios, resultados e conquistas.
            Passados os tempos, a modernidade, as redes sociais, os níveis de informação, a cultura em geral sendo difundida, os níveis de escolarização se acentuando, os acessos facilitados, os tabus sendo quebrados, a nova ordem social ditada por todos estes ingredientes, enfim, uma nova forma de ver e mostrar as realidades, se apresentaram e foram   introjetados no universo social deste país continental e  estabeleceram  novas formas de  convívio, de relacionamentos , de percepção, de aceitação de formas e maneiras de se viver, relacionar, proceder, com licenças e salvaguardas de todas as ordens, e posturas que  variam de dualidades as vezes impensáveis e que vemos desfilar frente aos nossos olhos.    A MODERNIDADE DIRIAM OUTROS !
            Pois, mesmo com toda esta digressão, para poder dizer de onde viemos e onde estamos atualmente, tenho me irresignado, com a crescente onda de justificação intentada  pelas correntes políticas inominadas, mas extremamente atuantes, que tem ousado tudo justificar sob a ótica de que  não podemos querer exigir padrões de comportamentos, pois por exemplo “ a corrupção existe em todos os níveis” ;   “ roubar é milenar e não de agora”  ;”   determinado agente tem que ser descaracterizado pois sua fala não se coaduna com suas posturas de passado, impedindo que possa exigir diferente “ e por ai vai uma cantilena de justificações, que de tão estapafúrdias , chegam a assustar de tão naturais que são minimizadas, sob a égide deste ou aquele interesse, conforme o som da música tocada ou  o ritmo empreendido.
            Pior......e isso tem se sobrepujado a tudo e a todos, com a força avassaladora da força do poder e dos projetos de poder por ai disseminados e  aparelhados.  FILME NOVO OU FILME ANTIGO EU PERGUNTARIA AO NOSSO LEITOR ?     Atualmente, temos a “guerrilha virtual”; temos a mídia cooptada por força dos valores; temos os “ canetinhas”  domesticados ; e temos ainda por honra e graça da defesa do que é justo e necessário, uma parcela significativa  da mídia que  se debate vigorosamente  na tentativa de  ver prevalecer  as posturas   da defesa do socialmente sempre atual e presente,  correto, certo, defensável, e digamos, atualmente  sentimento ingênuo da defesa do BEM COMUM.          Mas até quando ?                    (semana que vem continua)!



quarta-feira, 5 de novembro de 2014

ETAPAS DA VIDA.

            Etapas da vida .

            Pois estando eu na divagação de escolher um assunto para ser o tema desta coluna, e por consequência, escolhendo algo que tenha contexto com nossas realidades locais, seja enquadrado no tema e no nome que leva esta espaço, e com as dificuldades eventuais de não chatear os que nos brindam com suas leituras, com as mesmas situações que não necessariamente interessam a grande maioria  dos nossos munícipes, acabei  , mesmo que por breves momentos  me centrando em um momento que estou vivendo e que  , mesmo sendo um fato corriqueiro para todos aqueles que chegam nestas épocas, causa em cada um de nós , diferentes e inusitadas reações, que me atrevo aqui a dividir com os nossos leitores.
            Pois ,aos 55 anos e decorrentes de 35 anos de contribuição para a previdência social , chegou o meu momento de ser enquadrado como APOSENTADO, e com detalhes que aqui não vem ao caso ( com ou sem Fator Previdenciário), estou experimentando uma nova etapa da minha caminhada e de  sensações diversas daquelas que habitualmente comigo convivem e me dizem presente , ao longo de ações, pensamentos, fatos e desdobramentos.  Estar aposentado , por si só já é um fato pesado, que ainda não consegui digerir muito e tem me soado como algo que pareço não estar preparado e  convicto.  Mas é fato !!!!!
            Claro, que nem de longe , pretendo que seja um exílio natural, uma etapa para ser marcada como  definidora de horizontes ou da falta de, mas que , talvez pela sua chegada  na minha vida , sem ser o objetivo último de minha existência, tem me proporcionado nestes primeiros dias, sensações diferenciadas que preciso melhor  digerir , para internalizar como  de agora em diante, partícipes de minha nova realidade e  estado de espírito, deverei me pautar e me organizar para novos movimentos ,  ou para a escolha de  ações que necessariamente , deverão estar presentes comigo  nas minhas 24 horas diárias.   Impossível parar !!!!
            A escada de nossa existência, nos mostram degraus ainda a serem alcançados, e esta discrepante realidade temporal , nos sinalizam como possíveis outros e diferentes vôos, mesmo que as obrigatoriedades já estivessem cumpridas e prontas a serem desfrutadas.  Acredito que até final do ano, terei para a definição de novos caminhos e horizontes, independente de  desdobramentos outros, a “maquinação” efervescente do que fazer de agora em diante tem ocupado bastante dos meus pensamentos.   A vontade é de seguir em frente ( seja em que atividade for, em que lugar  e em que contexto ).   A certeza  , da necessidade  da adrenalina diária é presente e marcante. Talvez, apenas e determinante nestas novas escolhas, sejam a qualidade dos momentos e a vontade de não repetir episódios desgastantes.

            Pois queridos leitores, amigos, parceiros e eventuais :  O momento é de bastante calma, e de  contenção da sofreguidão característica  da personalidade.  Ler, sentar, levantar, caminhar, ouvir, serão ações presentes nestes momentos que tenho pela frente, até que a  razão possa de novo, sem misturas exacerbadas, fazer a escolha do novo passo a ser dado.   Enquanto isso, esquecer um pouco dos horários, das missões e das obrigações.

sábado, 1 de novembro de 2014

ACABOU........... SERÁ ?




           
ACABOU......SERÁ ?


            Pois, urnas  lidas, votos divulgados, resultados propagados, reações ,divulgação ,interpretações, risos , choros, ranger de dentes , desaforos, verdades, ilustres grosserias , ignorâncias imensas , fanatismos de ambos os lados,  ingredientes  peculiares neste Brasil continental, de tantas realidades e de tantas variáveis , presentes quase sempre em todos os pleitos, talvez  extrapolados neste,  com os ingredientes de lado a lado,  com relação as propostas , ( o continuar e a mudança).
            Não vou enveredar pelas interpretações ( pelo menos as minhas), pois isso sempre da ensejo a que  também de igual forma, todos os nossos semelhantes  aflorem as suas e seus acréscimos ou destratos. Irrelevante porém !
            Mas, não vou deixar de externar aqui algumas sensações por mim vividas nesta experiência de primeiro e segundo turno das eleições gerais, que  no meu entendimento  , possam habitar o imaginário de muitos dos meus  iguais brasileiros e gaúchos ,  que vivemos as últimas realidades eleitorais.   Vejamos :
            A quem interessa a divisão ferrenha de um partido como PMDB do Rio Grande do Sul, num momento de que a união em prol de um resultado pleno e maior se avizinhava ?   Quem ganha realmente com isso ?  Quem lutou pela causa ou  lutou pelo interesse de seu grupo individualizado? Quem consegue ler a discrepância  regional de todos estes “ Brasis”, com a efervescência de interesses próprios e locais em detrimento  ao interesse maior e nacional ?   As buscas  e os resultados nos definem ?    Estamos representados ?  É justo correr para o interesse próprio apenas , em detrimento do resultado maior ?    Neste emaranhado, até que ponto devemos ou não ser ingênuos em defender causas maiores, sabendo que se alinharmos de forma direta muitas vezes, nos trazem resultados individuais  promissores, rápidos, resolutivos para nossas individualidades ?    
            Enumerei aqui  apenas estes, e poderia enumerar mais de 30 outros argumentos que estão presentes e quentes na cena política e que explicam por diversos enfoques a diversidade de  posturas, os resultados e a “ paixão extremada” de muitos que vemos envolvidos no processo.  Pode até parecer choro de quem realmente perdeu ( e eu mais uma vez, literalmente perdi na escolha feita), mas diferentemente de episódios outros, estou experimentando uma sensação de profunda  conformidade pela escolha feita e  obediência ao modelo instalado, face a necessidade de  ter que aceitar o resultado ( apenas este), em detrimento das escolhas apresentadas e os desdobramentos que isso pode e vai acarretar.   A democracia e seu jogo , nos fazem ter que aceitar estes (sapos e antas), e ponto final. 
            Eu aceito democraticamente o resultado, mas não me curvo  nunca a legitimidade  que ele não traduz.   Portanto, o resultado  matemático, numérico os legitima, embora  eu como cidadão , não me vejo representado  , e  me entristeço, pela forma que a salada de realidades que este Brasil contempla, mascare o que de verdade e de  real, está por trás da cena e do politicamente correto das relações políticas.  A luta partidária continuará, e somos elementos deste processo. Queremos participar, somos pensantes, não somos simples adesistas. Queremos mais para todos, em detrimento até do que o resultado fácil e próximo possa promover.  


            FINALIZANDO, quero apenas  ressaltar um grande detalhe que talvez esteja sendo a grande diferença entre  a possível vitória e a escancarada derrota :   PERDER NA SUA TERRA .    E este filme é antigo , e inclusive  já vimos aqui na cidade !   FAZER O QUE !

sexta-feira, 12 de setembro de 2014



            O JOGO DE CENA !!!!!!


            POIS, CENÁRIOS, ESTÚDIOS CINEMATOGRÁFICOS, CIDADES CÊNICAS, são formas  e locais onde se produzem  fatos, reproduções, recriações, mundos pensados, vida inteligente, vida futurista, vida de verdade, e que da forma técnica e artística todos os fatos, acontecimentos, ações e atividades, são montadas de acordo com a licença poética dos autores, criadores, protagonistas e coadjuvantes, diretores, e nesta descrição, todos os que fazem parte do  rol aquele ( que sobe na tela quando a cena acaba), ou seja os CRÉDITOS, que são a forma obvia, de referenciar todos os que estiveram envolvidos.
            O meu tema de hoje é ELEIÇÕES, e como tal quero contextualizar este fato, dentro do texto acima, onde , vejamos, toda esta  ação se passa dentro de um cenário !!!!!
            A ELEIÇÃO  no discurso técnico e formal é a festa da democracia, com formas claras do exercitar direitos, com a possibilidade de  mostrar as preferencias, um exercer digno de representatividades, com vontades a realizar, com mecanismos de serem exercitados, e com a busca direta daqueles exercícios apregoados por Montesquieu, no exercício dos poderes harmônicos, com convivências pacíficas e com objetivos claros, definidos e defensáveis !   QUE BELO CENÁRIO !!!!!  A representação da graça e da beleza, em forma textual, legal e formal !    TRISTE ILUSÃO !!!!!!!!

            O  Cenário real é um “ pouco diferente”  !!!  A televisão mostra, os telejornais idem, a visão periférica das ruas, o imaginário popular  pipoca, e tudo o que se vê, é infinitamente diferente dos ideais democráticos, éticos e referenciados nos livros, na cátedra e na triste e cruel prática das esquinas !      Esta, a cruel realidade !
            A troca de favores de apoios; a engendração do agora e o depois, amarrando apoios aqui e apoios futuros;  o fechar o nariz da opinião em detrimento da possibilidade;   a toca de posturas  , pela possibilidade do que poderá acontecer;  a grande e nojenta realidade do MEDIR FORÇAS, fazendo todos se exercerem ao máximo, por conta  não da consciência, mas do exercício do posso e não posso !   tenho votos ou não tenho !     Isso que ainda não abordei a fatia MERCENÁRIA, deste processo, que se vende e se troca , não por participação  profissional ou exercício de um trabalho, MAS AQUELES QUE SUCUMBEM , por alguns pilas, tocando ações concretas, caminhadas, coerência, fidelidade, por  100 a mais !    QUE TRISTE CENÁRIO !

            E  nossa realidade onde fica?   Nossos destinos onde ficam ?  A grande massa, onde entra nesta cena ?    Eu diria, mesmo fazendo parte deste jogo e estando até o pescoço nesta caminhada, que talvez, a crise existencial neste país, não seja das instituições, da corrupção, dos agentes políticos, da essência deturpada dos processos existentes, mas sim   , da falta de vontade de todos nós em abrirmos mãos das pequenas possibilidades, das nossas preferencias somente pessoais , nossos acordos, nossos acertos, nossos interesses próximos em detrimento do maior e do estrutural, nas nossas conveniências, nas nossas vantagens próximas, nas nossas colocações, e pensar mais em como a estrutura pode ser mudada.  !!!!!!!   UTOPIA, grita alguém.....IDIOTA.....grita outro,    INGÊNUO INCORRIGÍVEL, pode pensar o terceiro, ou e somente........esperar a hecatombe , para que então de forma apocalíptica, algo novo floreça e faça o novo existir.       QUE CENÁRIO FUTURISTA !!!!!!!

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

BOAS LEMBRANÇAS !!!



            AS BOAS LEMBRANCAS !

            Pois nesta nossa passagem rápida pela terra, deixando ou não marcas e presenças, em determinados momentos, de acordo com nossa  essência, e aflorado também pelas decorrências de nossas circunstâncias individuais, nos deparamos por momentos e oportunidades, com fatos e situações vividas, sejam elas das mais diversas naturezas, e que por força da dualidade dos pensamentos e da nossa sempre presente e inconformada natureza, nos vemos a lembrar, e espreitar aquilo que de bom, proveitoso e efetivo nos faz  reviver momentos de nossas vidas e existência.
            Pois foi esta semana, através da provocação pertinente de um filho, o Luisinho, que rememorando a memória de seu pai, o Luís Carlos ( SAPO), tive a oportunidade de ao meu modo, e lendo as centenas de manifestações referentes ao seu pai e sua memória, ( diga-se, ainda muito presente no imaginário de nossa cidade), lembrar do meu ( o FONSECA),  e com isso, fazer algumas injunções  referentes a sua memória, seus ensinamentos, seus exemplos e sua figura toda especial e própria.
            A cada exercício que fazemos destas buscas humanas e existenciais, com referência aos nossos  símbolos, aos nossos queridos, aos nossos ídolos, fazemos de forma diferente, e com motivações as mais diversas.   Saudades; Falta; Alguém de referência; a necessidade do Ombro amigo, e por ai poderiam desfilar dezenas de motivações.   Já sofri muito com isso e muito chorei a falta,  e a presença de forma somente  esotérica.    Meu pai sempre foi um AMIGO na acepção última da palavra.  SEMPRE !
            As vezes , ainda escuto , por casa, que se ele estivesse vivo, nunca eu teria  enveredado para o mundo da política, ou  que, da forma que tínhamos vinculações de trabalho e de interações  entre pai e filho, talvez as minhas perdas fossem  menores ou quase nenhuma.  E , nesta direção, quase uma dezena de outras ponderações sobre o que poderia estar acontecendo e o que poderia não ter acontecido.   Rsss......talvez um mero exercício de futurologia, mas sempre um referencial forte, consistente e de respeito.

            Pois aproveito estas situações descritas acima, com estas importâncias individuais e as suas representações, para  emoldurar um pouco dos momentos atuais e as circunstâncias que vivemos neste atribulado cenário  local.  Se assim não tivesse acontecido, assim não teria existido e por ai vai.......parecendo que houvesse uma mínima chance de que as coisas pudessem ser diferentes.   IMPOSSÍVEL !!!!!!!  Inapelavelmente impossível, por todas as formas e por todas as realidades.  O mundo não para, com a finalidade de que possamos descer  do trem.  Este trem é como aquele do filme......sem freio e de alta velocidade.   Devemos e podemos isto sim e tornar a viagem mais agradável, mais aprazível, mais  palatável sob todos os aspectos que nossa vivência permitir e nossa inteligência nos direcionar e ensinar.    É o que temos feito......com o aprendizado, calcado no método antigo da experimentação ( vocês conhecem? ), e assim, da forma que aprendemos e que evoluímos , vamos melhorando e sofrendo menos.   O método da experimentação, pressupõe alguns resultados, rsssss, mas com algumas sequelas........., mas de resolutividade  muito alta, pois , afora as marcas no lombo, como diria o gaúcho fronteiriço, a vida nos vai , ao longo da viagem, mostrando aquilo que as vezes por inexperiência, afoiteza, ingenuidade, ou mesmo descuido, aprendemos , e em decorrência direta, melhoramos.    A única coisa que não conseguimos diminuir nesta viagem, e mesmo com todos os aprendizados e laçaços é a SAUDADE, e a também certeza de que chorar, depois de perder , nada adianta.  Vivamos mais então !!!!!!!!

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

MOMENTOS E MOMENTOS !!!

MOMENTOS E MOMENTOS !!!!


            Quando a gente é  criança, embalado por todas as situações que são inerentes da época da vida, dos momentos e das características da infância , nos deparamos com algumas falas, eminentemente  tipificadas  de origem infantil, e que  muitos já devem ter escutado :   “ eu não quero mais brincar disso “, frase que definia  o colega ou nós mesmos , em momentos de contrariedade, e de enfado, por alguma coisa que se faz ou que se fazia e não se quer mais.  Talvez não tenha quem não se identifique com  a expressão cunhada acima e por algum momento não tenha  já usado, ou esteja em vias de usar.    Rssssss, e se não usou , um dia com certeza vai usar.
            Faço esta referência, tendo por base alguns  encantos e desencantos, que vamos nos deparando no decorrer da caminhada, no arregimentar as forças, no sentir os efeitos dos anos, na graça decorrente do caminho trilhado, na literal força dispendida na luta diária, e principalmente, quando fizemos uma soma de pesos e contrapesos, objetivando saber como a balança da justiça dos fatos se comporta e como as situações evoluem, com ou sem a presença de definição, de posições fortes, da imposição necessária, e as vezes , do campear da nova forma de ver as coisas acontecendo.
            Decidi escrever sobre este tema, mesmo sem querer adentrar a seara do mérito em sí ( falo das questões de segurança que estão assolando a cidade), e em função de que notei, além do clamor de algumas pessoas, e das manifestações de outros tantos, que  parece, nestes últimos episódios, a indignação corre solta, sem a preocupação de achar culpados, culpado, sem querer matar ou sacrificar o gestor, sem fazer caças as bruxas e sem mover o “ mundinho”  com reuniões, cobranças e enquadramentos.   Digo isso, porque vivi muito estes momentos, e em todos os episódios que participei, procurei, em conjunto, separadamente ou numa busca de forças conjuntas, minimizar, ter respostas, e proporcionar direta ou indiretamente algumas soluções e  posturas condizentes com a vontade de resolver, ajudar, cumprir a missão, ser resolutivo e nunca omisso e acomodado.
            Pois os episódios últimos, por mais que talvez não tenha comentado, não escutei crucificações públicas e nas redes sociais, não vi o clamor pelas entidades afins ( consepro, conselho municipal de segurança, gabinete de gestão integrada, comando da brigada militar, poder executivo municipal, diretor de segurança municipal ), para ficar nestes, como em todos e anteriores episódios já presenciados nesta cidade.  Fica a pergunta:    Vamos entregar a cidade para a bandalha?   Não adianta e não querem mais a busca dos mecanismos legais e existentes para solucionar estas questões ?  Não adianta reclamar, ou não se tem quem dê ouvidos?   Salve se quem puder ?      Os agentes políticos que fazem e fizeram  literalmente a “caveira” do antigo comandante da Brigada Militar estão satisfeitos com o clima atual e que campeia nos domínios municipais ?    Tudo ok, nos pontos de drogas conhecidos da cidade ( sem atitude nenhuma) ?   O assalto a pedestres e transeuntes comuns da cidade, rolando frouxo em plena luz do dia, sem que ninguém se levante e voz nenhuma faça coro ?   A literal limpeza ( arrombamentos cinematográficos) de lojas da cidade, causando horrores de prejuízos aos proprietários ?          E, NINGUÉM DIZ NADA ?     E NINGUÉM FARÁ NADA ?  OU VAI PRECISAR MORRER ALGUÉM  BEM CONHECIDO PARA QUE SE TENHA A REPERCUSSÃO NECESSÁRIA ?
Mesmo a distância que me acho , e assistindo de longe os acontecimentos, e com os olhos abertos pelo menos, pergunto :     O que mudou ?     Porque a fúria antes e agora se calam de forma quase covarde ?    Ninguém vai tomar atitude nenhuma ?   Os críticos ferrenhos estão escondidos ?  Não é momento agora ?   Agora não interessa ?    Deixa quieto ?       OU , VÃO ESPERAR A BANDALHA IR NA CASA DE CADA UM E BUSCAR EM BAIXO DA CAMA, ONDE PARECE QUE MUITOS ESTÃO ESCONDIDOS E  CÍNICAMENTE CALADOS ?

            FECHAMENTO OU TRANSFERÊNCIA DO QUARTEL DA BRIGADA; CÂMERAS INDISPONÍVEIS; POLÍCIA  FECHANDO PLANTÃO; EFETIVOS MINGUANDO DIA A DIA ......... ESTE É O MODÊLO ?

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

A VIDA E A CHAMA DA VELA !!!!

A VIDA E A CHAMA DA VELA !!!!!

            Pois os últimos acontecimentos, as mortes repentinas, as lembranças, as questões inusitadas que decorrem, os desdobramentos que provocam, e as situações que todos  somos submetidos, a cada momento de  catarse coletiva que presenciamos, nos faz ver e sentir, o quanto é tênue a realidade do viver/morrer, assim como nos refresca a memória, do sentimento  de quanto efêmera é nossa vida e o quanto somos limitados, vulneráveis, frágeis, para fazer frente aos desígnios, sejam eles de que esfera e procedência forem, na relação de nossa existência, e de nosso estar aqui em cima da terra, com comando de nossas vidas, vontades e lutas.
            A metáfora da chama, representando a força da vida e a sua existência, assim como a sua extinção com um simples sopro, nos dá por via inversa a dimensão de nossas transitoriedades e de nossas limitações.   Impossível viver , sem ter isso presente, se é que as pessoas lembram disso em suas andanças, ações e enfrentamentos.  As vezes não, e digo isso com um conhecimento de causa até ridículo, pois aprendemos algumas coisas com o passar dos anos de forma até inversa do que deveria ser, por força dos temperamentos toscos, da pouca polidura, da falta de sensibilidade e até porque não,  pelo não exercitar  do desbaste da pedra bruta que  deveríamos continuamente estar  submetidos , na senda de melhorarmos em todos os aspectos.  Um grande exercício e uma grande caminhada. Mas não é esta relevância que quero para este escrito e para o contexto ,que me  faz movimentar neste raciocínio.
            A vida nos prega peças em determinados momentos.   Os aprendizados nos chegam de formas e sentidos diretos, cifrados ou  chocantes !   Escolha o seu......ou ache-se neste emaranhado !   Não para que seja escrito ou explicitado.    Faça em silêncio e de forma tranquila e serena.   Como estou reagindo frente a tudo isso?  Como reajo com as perdas diretas ?  Como me posiciono frente aos choques ?  Longe de mim, chamar chuva ou querer azarar quem quer que seja, mas , e somente , para o exercício de  deixarmos nossos sentidos alertas e vivos, façamos sempre nosso exercício  íntimo de como receber, posicionar, reagir frente a estas situações e estes horrores momentâneos, que podemos ser aquinhoados a qualquer  momento.
            Olha, prezado amigo leitor que até este ponto deve estar atônito com esta conversa, que até pode assustar, mas que é real e fática, entendo que devamos a cada momento que isso nos é apresentado, fazer todas as digressões possíveis em nossas existências e posicionamentos frente a nossa existência frágil, tênue, e efêmera.

            Pois tenho pensado bastante ultimamente nisso tudo, neste emaranhado todo que estamos inseridos, por diversas formas e modos, e vejo que todos devemos, salvo juízo dos que pensam em contrário, perder alguns momentos e refletirmos sobre o peso de nossas consciências, o valor de nossas lutas, a expressão de nossas caminhadas e a necessidade que temos de  nos emaranharmos em caminhos e selvas que por via de nossas próprias escolhas fazemos e nos embrenhamos.    Exercício solitário, quieto, sem alardes, no calar de nossas falas e no momento em que estamos sem a iluminação artificial de todos os tipos possíveis de holofotes ( sejam eles quais forem).   Experimente você também !    Temos bastante tempo ( ou não ), até que a nossa chama seja extinta !   SEJAMOS INTELIGENTES !


            

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

O MOMENTO E AS CONSEQUÊNCIAS !


COLUNA DO JORNAL BALNEÁRIO PINHALENSE DO DIA 13 DE AGOSTO DE 2014

                               O MOMENTO E AS CONSEQUÊNCIAS !!!


                Perdoem todos aqueles que não gostam, mas o tema vai e volta, e fica rodeando as mazelas políticas, suas digressões, seus desdobramentos e as mais variadas implicações que cada ato e cada definição (  campo político), impacta todos nós , nos mais diferentes campos de nossas vidas, por via direta ou indireta, quer sejam por mandos os desmandos, ou até mesmo por resquícios de atos ou “ intromissões”.
                Muito se tem falado sobre a atualidade dos fatos, e dos desdobramentos , que  pode se dizer carregado de todas as negatividades, ações ilegais, ações antiéticas, ações mascaradas, negociações fraudulentas, de lados os mais diversos, de matizes e números diferentes, enfim.....menos importante a origem do que o que realmente tem sido escancarado.
                Mas a pergunta que quero fazer é símples :  Está todo o povo brasileiro atento, preparado para responder a isso tudo, a todo este rol de incredulidades e malversações, na forma do voto e na forma de  banir estas práticas e estes comportamentos de nossa realidade e de nosso cotidiano , seja na esfera que for ?
                TOMARA QUE SIM, para que todos nós possamos ver como resultado algo mais animador que os cenários que vemos ser montados , inclusive nas suas particularidades, e que não nos animam de forma nenhuma a ter um  pensamento com vistas a nos deixar otimistas e esperançosos.   Tiramos individualidades aqui e acolá, conseguimos  depurar algumas medidas próprias e interessantes ao convívio em todas as suas esferas, e voltamos novamente para um mar de  negatividade e de fatos nefastos que nos chegam de formas mil , nos  cercando de motivos e situações, tendentes a nos levar para o mar do descrédito total.

                Estes dias me vi pensando sobre a capacidade do brasileiro em ser  acomodado e ser receptivo a este tipo de “delito” que pulam a nossa frente, sem nada de reação e sem nada de posicionamentos.  Claro que as pessoas não são despersonalizadas e não tem opinião.  Um segmento muito grande da população tem sim capacidade de indignação, de repudiar, de não querer a promiscuidade etc...., mas como é sabido de todos, e por favor não queiram desconhecer, existem quantos  BRASIS, dentro deste brasil continental?   Quantas realidades? Quantas formas antagônicas de viver? Quantas realidades locais  visceralmente diferentes do jeito sulista de viver ( E QUE NÃO É MODELO DE NADA) e conviver.....etc..........e poderíamos fazer aqui tratados sobre as formas e estratificações do povo brasileiro e suas  formações.
                Como padronizar  formas e modos, dentro de uma realidade em que os parâmetros educacionais  ainda chegam  da forma que vemos todos os dias.  Como querer excelência, dentro de muitos cenários que não são excelência em nada e estão abaixo da linha do aceitável e do mínimo indispensável a qualquer enquadramento?

                Não estou justificando roubo, ladroagem, locupletamento , desculpando com pobres, com excluídos e com características diferenciadas de nosso povo. Estou arrolando, nesta massa que  se forma de opiniões, de pensamentos, de tendências e de possíveis explicações, apenas um questionamento, de que se não existirmos de forma equânime como sociedade e sermos movidos por interesses comuns na direção de obter crescimento e existência fundados na dignidade e na verdade, seremos guindados e sacudidos como presa na boca de uma fera , todos os dias e para até quando não sabemos.  Não podemos sucumbir como sociedade as múltiplas influências, as tendências da mídia para qualquer dos lados que ela penda. Não podemos ficar refém do capital, que amordaça pelas suas formas e jeitos, sejam no assegurar  a estrada dos que são escolhidos para serem depois eleitos, ou das estruturas que  se servem do poder e das instituições, para se fazerem vivos e nutridos, daquilo que deveria ser  capilarizado em todos os setores que a cada dia mais gritam ( saúde, educação, segurança, infraestrutura) e por ai vai.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

OS ENFOQUES DA VELHICE E DA SOLIDÃO !!!!

OS ENFOQUES DA VELHICE E DA SOLIDÃO !
                                          

            Pois a vida com todas as suas dimensões, apresenta algumas particularidades, que por mais que  sejam dados alertas e mostrados os rumos e caminhos que nos aguardam logo ali, muito tentamos sempre não considerar e deixar de perceber a realidade presente que nos acerca, quando os anos vão passando e as etapas começam a ser alcançadas e os caminhos percorridos.   Não adianta não perceber, ou fazer que não se percebe, a decorrência inapelável dos anos, dos fatos e dos tempos, que somos parte, que somos protagonistas ou somos espectadores.   O tempo passa inapelavelmente, e de forma  muito seletiva e  pontual, querendo ou não a nossa concordância, nos remete ao entendimento  que  a experiência adquirida, não anda na mesma proporção da crueldade dos estragos do tempo, e as vezes, também de forma  não correspondente, a atualidade dos fatos , não se coaduna com os momentos passados , fazendo com que  o futuro seja sempre espreitado com  aspectos de curiosidade, medo e as vezes uma ponta de indecifrável   desconforto !  Isso, um desconforto, para não apelar para um sofrimento inominável, que seria por demais  pesado, para todos aqueles que tem saúde, condição, perspectivas e uma vida de certa forma adequada e aceitável nos parâmetros atuais.
            Pois vos falo de velhice, e solidão !!!  dois flagelos tristes, inapeláveis, complicados de serem administrados, e que de alguma forma, para aqueles que acumulam anos e tempos vividos e passados, ou somente passados, conforme a realidade de cada criatura, se misturam como componente novo, dentro de uma época  a ser vivida e que  , como que por encanto, em determinado momento se apresenta como uma realidade  , por mais que  se diga e se pense que estamos imunes, longes ou sem a  aceitação desta triste e  presente realidade.    Ela chegará sim e querendo ou não, a vivência destes momentos pode ser direta ou transversa, isto é, ou se sente e vive-se  estes momentos, ou assistimos quem queremos bem e quem amamos, viver e se debater num emaranhado desta forma e com esta característica.
            Pode ser com amigos, com mães e pais, com vizinhos, com avós, e até porque não , com a gente mesmo. Isso.....as vezes é conosco mesmo, e a realidade, nos rodeia, nos envolve e nos  deixa perplexo e nos faz desde já e com requintes de  incredulidade, começar a analisar um futuro próximo que se aproxima e que nos está aprazada !
            Ver nossas mães, nossos pais, nossos avós ( para quem tem todos ou somente alguns ainda) e que estão vivenciando estas realidades alinhadas acima, e para quem tem um pequeno que seja, senso de observação e sensibilidade, é uma “ avant première” do que iremos mais ou menos longe , viver e sentir da mesma forma.
            Não gosto das observações de algumas realidades pontuais, de situações que presenciamos as vezes, de  final de percurso ( mais ou menos digno ), com ou sem mazelas, com ou sem doenças, com ou sem fatos anômalos, mas sempre fica, um gosto de  insegurança, de  incerteza com relação aos anos que nos aguardem.
            Portanto, viver melhor, querer mais, aceitar mais, reclamar menos, ser mais receptivo, exigir menos, ser menos pedra e mais vidraça, ter mais paciência, ter mais tempo a dedicar, escutar bem mais, podem ser medidas a serem tomadas, com a finalidade de aplacar um encaminhamento que está a galope, conforme seja a nossa  marca em anos nesta trajetória divina, que aqui estamos a protagonizar.   VAMOS VIVER MAIS !!!!  DÁ TEMPO SIM !!!!




sexta-feira, 1 de agosto de 2014

BOAS LEMBRANCAS !!!!!!BONS MOMENTOS !!!!!!



            BOAS LEMBRANÇAS !!!

            Pois nesta vida, por mais rápida que seja , efêmera por natureza, nossas passagens são marcadas  sempre por conteúdos individuais, clássicos, comuns, marcantes ou triviais, não importa !   E não importa de verdade, desde que , por mais simples que sejam nossas origens e nossas raízes, tenhamos deixado como produto, como lastro de nossa caminhada, algumas sementes positivas, lembranças agradáveis e  significados, por qualquer que tenha sido nossos rumos e nossas andanças.  Talvez isso seja muitas vezes o Legado ( palavra da moda), que possamos ter deixado, ou tenhamos registrado de forma até inteligível, em nossas origens e em nossos convivas, sejam eles quem quer que sejam, e em determinado momento , que nunca sabemos, poderemos vir a resgatar, comprovar, exercitar, como queiram os leitores, nos episódios mais diversos de nossa existência.
            Pois é de um destes episódios, simples, sem repercussões de vulto, sem interações episódicas, que quero falar a todos quanto tiverem acesso a esta coluna e esta postagem, em função do momento específico e iluminado que nós todos, ex-alunos do colégio são joão, na turma de 1974 a 1976, oportunidade em que mais de 55 colegas , fechamos o ciclo do terceiro ano e fomos catapultados ao mundo, para nossos rumos e nossas peregrinações de destino, formação e de rumo, e que por obra da idéia de um parceiro deste grupo, nos organizamos para  rever todos os amigos e colegas após longos e  diferentes 38 anos, desde o dia em que terminamos e nos separamos para os rumos individuais de nossas vidas. Alguns com visibilidade e com frequência de encontros, e a grande maioria, sem qualquer contato desde o momento anterior do término de nossas aulas.
            Pois amigos, leitores.....poucos momentos de nossas vidas, tiveram um significado de expectativa, de gosto e de prazer no encontro, como este que tivemos por oportunidade do nosso ultimo sábado dia 26 de julho ao meio dia nas dependências do colégio são joao na famosa e tão acolhedora área da churrasqueira, local onde muitos e muitos, de todas as épocas, sempre estiveram e escolheram para seus momentos de confraternização e de  regozijo.   Que momento especial !
            Pouco cabelo, cabelos brancos, barrigas, filhos, netos, profissões variadas, muitas histórias, muito abraço de verdade, algumas lágrimas,  uma confraternização que teve de tudo um pouco.   Colegas que viajaram de lugares diferentes do país, para estar. Uma oportunidade inesquecível para todos aqueles que tinham o significado, e estiveram de coração aberto para um encontro de nossas vidas e de nossos momentos.

            Graça, ansiedade, risadas, rememorações, lembranças, momentos inusitados, apelidos, amores ( correspondidos ou não), mas amores, e o melhor de tudo, a satisfação de colher do grande grupo, a certeza do bom caminho, das escolhas com rumo, das sementes produtivas, dos estágios variados de status como não poderia deixar de ser, mas com um componente maior e soberano :  a lembrança fraterna de momentos inesquecíveis e que  somente momentos posteriores nos carimbam para que tenhamos a certeza  da qualidade.  Quando somos jovens, passamos as vezes batido pelos momentos, pelos fatos e até pela vida em sí.   O tempo, aquele senhor de tudo, nos ensina ao seu modo, entender algumas coisas que a imaturidade não nos permite perceber.   Momento que nem o MASTERCARD, pode proporcionar, com toda a sua capacidade.  Momentos nossos.....momentos que vivemos neste fim de semana, momentos que a idade nos proporcionou, e oportunidade que a vida nos permite, mesmo que passados longos anos, melhor entender.  Obrigado a todos, por ter podido estar, presenciar, conviver e sentir tudo aquilo que juntos passamos nestes breves momentos.   Que tenhamos mais e mais momentos assim 

sexta-feira, 25 de julho de 2014

E.....BOMBOU O DIA DO AMIGO !!!



COLUNA DO JORNAL BALNEÁRIO PINHALENSE DO DIA 21/07/2014

            E...BOMBOU O DIA DO AMIGO !!!

            Pois, algumas coisas ainda surpreendem, outras nem tanto, muitas tem diversas interpretações, algumas são inodoras e insípidas, outras carregam algum fervor demasiado, mas o importante é que  os fatos marcam, os momentos não passam ainda em branco , e vemos um universo muito grande de manifestações ,que ainda nos dão alento, na direção de que não estamos caminhando para o buraco como alguns pessimistas tentam dizer, pelo menos quando o tema é  AMIGO, e todas as suas amplas, variadas e  complicadas  implicações, seja por dizer, ter ou querer , este porto seguro em nossas existências.
           
            O universo das redes sociais, talvez pela facilidade de acesso e de exteriorizar o que dizer, possibilitando a facilidade de acessar e postar, nos impacta a cada data, com as facilidades inerentes aos momentos que vivemos (digo sobre datas comemorativas), e o volume, acessos e facilidades com que todos podem dizer de seus quereres, e de suas predileções, sejam nas direções as mais diversas.
            Me peguei neste fim de semana, onde procurei me “esconder em casa” de janelas fechadas para recarregar as baterias da semana agitada , com a surpresa da enormidade de manifestações sobre o dia do amigo, com um gama infindável de criatividades, dizeres e de exteriorizações que a cada momento vejo mais e mais fáceis de serem ditas e desejadas, mas com o inconveniente, de não serem acompanhadas dos demais atributos necessários e componentes também deste universo relacional que  facilita a superficialidade do dizer e postar, sem a contraprestação efetiva e material, de itens antigos, necessários e qualificadores da relação, tipo ( cheiro, abraço, aperto, troca de emoções, visualização das reações e por ai vai), fatos e situações que a atualidade midiática e a instantaneidade das redes sociais nunca irão suprir ou compensar.  O abraço no facebook, nunca será o mesmo do ao vivo e a cores, se é que me entendem !!!!!!
            O óbvio de minhas palavras, podem pensar alguns, tem por objetivo, além de deixar isso claro, e manifestar minha opinião sobre, avoluma-se também pela constatação das nossas precariedades de relações (sem exageros para mais e para menos), quando , ao passarmos por uma data destas, e usarmos alguns momentos para fazermos o exercício de quem realmente são os nossos amigos !  Eu falo de amigos, sentido lato, com conteúdo, significado, amplitude, presença, e por ai vai , quantos mais sejam  as qualificações ou “ exigências” para esta digressão na análise.   Olha....e os índices despencam, as quantidades diminuem vertiginosamente e começamos a querer encher as mãos e caímos as vezes para resultados menores.    Não se atemorize....é assim mesmo !  Claro, que se  você flexibilizar o conceito, amplia a relação de quantidade. Se você filtrar, a coisa aperta realmente.   E aí....pergunta o leitor ?

            Pois é......as vezes penso que nós não devemos ser muito apertados nestes detalhes.....nestes crivos, nestas análises, pois a crueldade da vida de relação já é tão seletiva naturalmente, que forçarmos a natureza e apurarmos o requinte, resulta somente para que tenhamos alguns desprazeres.  Mas.....mas apenas que não se deixe perder no caminho, entre a diferenciação  do que é  , e o que não é, digo e reitero, que mesmo fazendo os meus exercícios de diminuição das exigências, mesmo não querendo dos outros aquilo que nós faríamos etc......e outras máximas, que  as vezes por mesmo que caibam em duas ou uma única mão os AMIGOS PARA SEMPRE, é muito bom poder contar, saber, tê-los, dividir e mesmo sem obrigatoriedades, em alguns momentos , poder privar daquilo que só quem tem é que sabe !    E COMO É BOM TER, MESMO QUE POUCOS .


sexta-feira, 18 de julho de 2014

O DESAFIO DA CORRIDA ELEITORAL !!!!!

                        O DESAFIO DA CORRIDA ELEITORAL !


            Pois saímos de um episódio importante de nossa vida e de nossa história como país, com todos os entendimentos que tergiversam de diferentes formas, posições e olhares, sobre o que foi , o que representou e o que fomos durante este período, e desembocamos diretamente no início de uma outra caminhada tão importante e tão  significativa e com desdobramentos, que são as eleições gerais neste país imenso, e que de forma inapelável irá sim nos impactar e nos  incluir  nos erros e acertos de nossas decisões democráticas, com todas as formas de posicionamento que existirão nesta caminhada de noventa dias , até o dia 05 de outubro de 2014.
            Pois neste emaranhado de posições, interesses, enfoques, nos encontramos, cada um de nós , simples e mortais brasileiros, mais ou menos politizados, mais ou menos esclarecidos, focados ou desinteressados, de todas as formas possíveis que nossa sociedade normalmente se apresenta, afim de poder enfrentar  todos os desdobramentos inerentes  as decisões cruciais que todas as sociedades são impelidas, por ocasião de suas escolhas maiores e de seus rumos e desdobramentos como instância social a mercê dos aspectos políticos, quase sempre dominantes.
            Importante o momento que nos encontramos, importante a largada que foi dada e os estímulos que começaremos a sentir neste  largo e complicado jogo de interesses que é a política e as suas implicações. Dizer que a política é um grande jogo de interesses é a cada dia mais verdade , por toda a sorte de vivências e constatações que tenho tido oportunidade de vivenciar e me deparar, seja na forma já  conhecida dos mandatos exercidos, ou agora na forma de peça operacional efetiva em prol  de definidos  objetivos.
            Conseguir ficar equidistante dos processos em curso, saber medir  o tamanho da diferença entre ser peça, ser agente, em ser figura , é sem sombra de dúvidas uma missão  muito espinhosa, e que requer bastante discernimento.  Solicitar isso normalmente da grande massa, mais difícil ainda sob todos os pontos de vista.  A grande mistura que a cidadania deste país faz de todos os  componentes que são colocados a mesa na hora de uma eleição é outra constatação muito significativa, e que invariavelmente nos remete a caminhos tortuosos, mesmo com as exceções a regra e com os expoentes positivos que nos mostram que em muitas oportunidades, nem tudo ainda está perdido.
            Talvez aí resida ainda  os resquícios de possibilidades em acreditar, e em se ter ainda  motivos para nos mobilizarmos e encontrarmos os nossos efetivos representantes,  exigindo cada vez mais coerência e mais e mais conteúdo cidadão nas suas propostas e nas suas  certezas para quando embarcarem  na canoa do movimento político puro e simples da representação formal . 
            Estar atento a mistura possível, querer de forma ordenada e sem apaixonamentos baratos, podem e devem ser medidas básicas e cuidadosas nas primeiras observações que possamos vir a fazer antes  mesmo de nossas escolhas.

            A certeza da necessidade cada vez maior de estarmos com o senso crítico apurado, com as nossas defesas postas e atentas,  podem ser balizadores eficazes no exercício que todos nós cidadãos brasileiros iremos fazer no dia 05 de outubro.  As instâncias serão as mais diversas , e as derivações de nossas escolhas da mesma forma. Cuidado, Atenção, Sensibilidade, Coragem e Desprendimento  serão alguns dos ingredientes decisivos das realidades que iremos nos deparar.    ATENÇÃO SEMPRE!

quinta-feira, 10 de julho de 2014

AUSÊNCIA E RETOMADA !




            AUSÊNCIA E RETOMADA !


           
Pois as circunstâncias, as correrias da vida, os momentos e os apertos, nos fazem as vezes, não conseguir cumprir todos os prazos, todas as exigências e todas as demandas que  somos  chamados.  E isso aconteceu comigo nestes últimos dias.  Um novo desafio, uma atividade que está sendo apresentada para  minha  atividade, me fez por alguns dias estar desconectado das atribuições paralelas que em momentos comuns, eu estava  me desincumbindo, impossibilitando que por duas semanas eu pudesse cumprir o compromisso de escrever a coluna que habitualmente produzo no jornal balneário pinhalense. 
            Problemas resolvidos, situações adequadas, tempos melhor distribuídos, e cá estou novamente para dar sequência ao trabalho semanal e com a presença de estar junto com todos vocês.    Presença esta que muito tenho gosto em poder dispor, e que entendo importante,  para  que eu possa de forma objetiva, dizer um pouco da minha ótica e do meu foco, sobre as questões do cotidiano de nossa cidade e de nossas realidades, aos moldes que o nome da coluna já diz, que é :  A VIDA COMO ELA É !

            A RETOMADA QUE FAÇO, baseia-se no fato de que estando fora da cidade todos os dias da semana em horários compatíveis com  a circulação das pessoas em seus horários comerciais de disponibilidade, e saindo cedo e voltando no avançado da hora da noite, preciso  arrumar tempos mais efetivos e momentos de exercer a escrita e pensamento sobre  que temas discorrer e abordar.
            Iniciamos nesta semana, a corrida eleitoral estadual e nacional, com vistas as eleições de outubro de 2014, e de maneira muito forte e contextualizada , estarei desenvolvendo funções junto a coordenação de campanha regional  do CANDIDATO A DEPUTADO ESTADUAL GABRIEL SOUZA, e da candidatura a reeleição do atual DEPUTADO FEDERAL ALCEU MOREIRA, ambos lideranças por demais conhecidas aqui na nossa cidade e que  estão  novamente postados a buscarem seus espaços respectivamente na Assembleia legislativa e na Câmara dos deputados, postos estes  que demandam uma concorrência extrema e que nos fazem dispender energia em quantidades elevadas, sejam na direção das caminhadas a serem encetadas, ou na busca das alternativas para que estas possam ser viabilizadas em todas as cidades limítrofes aqui no litoral norte e no interior do Rio Grande do Sul também.
            Independente deste desafio e desta necessidade de reorganização dos tempos e dos momentos, quero reiterar a possibilidade e o gosto que faço e que tenho em poder estar juntos a todos vocês leitores do  JORNAL BALNEÁRIO PINHALENSE, e também por decorrência, aqueles que por habito , também acessam o site : www.jorgefonseca.com.br que reproduz no momento seguinte a coluna escrita e  publicada nas páginas semanais do jornal.  Estamos novamente conectados e pautados para semanalmente podermos ter este encontro  já  característico, e dentro do possível poder abranger temas do interesse de todos os amigos que sempre nos dedicam com sua atenção e leitura.
            Um grande abraço a todos, e que semana a semana que teremos pela frente, possamos estreitar este laço de proximidade, dividindo com todos vocês,  as nossas realidades locais e seus desdobramentos