SEMPRE É
POSSÍVEL !
Desde
muito tempo que ouve-se que o gerir com o cofre cheio é tarefa para
qualquer um, sendo que na direção oposta, fazer gestão com cofres
raspados, ou com muitíssimo pouco , é realmente uma oportunidade de
poder mostrar a habilidade do gestor, com seu time e com sua
capacidade de inovar, rever, ousar e assumir riscos.
Desta
assertiva ou deste enunciado, podemos derivar para inúmeras
situações , que se consubstanciam muitas vezes nos fatos que
estamos vivenciando ou nas realidades que batem em nossas portas,
sejam elas pela contingência da situação de nossas realidades
estruturais estaduais, ou mesmo pela configuração do momento pelo
qual estamos passando no país e seus desdobramentos com a crise que
neste País tropical diverso e intenso, de cima a baixo se instalou.
Fato !
Ficando
somente na província, e mesmo assim , com a foto conjuntural
contemplada com todas as variáveis presentes, exige o momento de
todos os gestores atualmente empoderados por força da chegada ao
poder de novas forças políticas, todas as engenharias possíveis e
uma dose cavalar de criatividade e esforço para fazer frente ao
intransponível quase muro, que expõe o lado dos deveres e
obrigações, com a realidade crua das impossibilidades,
representadas por toda a ordem de situações entravadas e
instaladas ao longo dos anos na máquina pública e suas
responsabilidades. Os homens públicos passam, mas seus atos são
suportados por uma figura chamado “ESTADO”, que nada mais é de
que uma ficção jurídica engendrada para dar vida e suportar
obrigações e encargos, decorrentes do “ executar “ e do “
mando” de todos aqueles que por vontade soberana e popular
estiveram legitimados pelo voto nos degraus do poder , e em
decorrência disso, afiançados para gerir a “rés pública”.
Alguns
com lampejos de acertos, outros com imperfeições, outros com o
descompromisso de suas cabeças megalomaníacas, e outros tantos
imbuídos do que de real e sério, requer o exercício da gestão, e
o manual do gestor público. Feliz o povo que acerta e recebe na
contraprestação de suas escolhas livres, o que o compromisso dos
programas programáticos partidários anunciam e as campanhas
midiáticas colorem e empacotam. ASSIM NÃO SENDO, o inferno é
logo ali, ou seja um pouco do que atualmente vive-se no estado e no
país!
Sem
emitir juízo de valores sobre quem é quem e que culpa cada um tem,
quero ficar com o tema que tenho atualmente convivido por quase a
totalidade de minhas horas de trabalho, as voltas com a obrigação
de fazer e ser criativo , estando confrontado em tempo integral com a
cobrança de fazer, de fazer bem, com muito pouco ou quase nada e
ainda mais, com a nova realidade de que a gestão momentânea, exige
ainda, que com pouco ou quase nada se faça mais do que durante os
períodos anteriores foram feitos com bastante dinheiro ou com meios
infinitamente maiores e mais disponíveis. “ O louco”, diria o
apresentador global aquele dos domingos, se assim não fosse a mais
estúpida e adequada expressão para caracterizar o momento vivido
pelos gestores deste estado. Isso, assim mesmo. A missão é esta e
o desafio é do tamanho da necessidade de todos os gaúchos ,
aliadas a máxima de que , não importa mais quem é quem e todos
querem o seu quinhão, independente de onde saia, de que forma seja
ou de que instância esteja dependente. Para aqueles que são afeitos
aos ditos do interior ou bem lá de “fora”, a máxima de que “
NÃO QUERO SABER SE É PATO OU GALINHA, o que importa realmente é o
ovo “. E, sendo assim, a delegação tem sido de fazer mais, com
menos ou nada, e nunca esquecendo da EFICÁCIA, DA EFICIÊNCIA E DA
EFETIVIDADE, juntamente com todos os demais princípios da gestão
pública em conjunto ou isolados. E para fechar o quadro dos
horrores, aqui não nos deram a chance de chamar o BATMAN ! Temos
que resolver, ou resolver !!!!!!!