sexta-feira, 28 de novembro de 2014

E O ANO DE 2014 JÁ FOI......

E O ANO DE 2014 JÁ FOI.......

Pois , talvez com a passagem dos anos, a rapidez do “trem da vida”, começa a fazer sentido para muitos de nós. Digo assim, porque decorrente das relações de amizade, por falar , por conviver,  entendo que a apreciação e a manifestação nesta direção é quase unânime :   O tempo está voando, e esta sensação é e deve ser sempre bem digerida e bem processada em nossas vidas, sob pena de termos alguns “ probleminhas” adicionais em nossas existências, além daqueles que habitualmente já se apresentam como  acompanhantes de nossas trajetórias e de nossas vivências .  A dimensão da velocidade, do escoar e da finitude ( rssss, eu quero que demore), são situações que brincadeiras a parte, se fazem presentes e estão intrinsicamente presentes e muito vivas.
            Aliadas a esta já  dimensão que temos,  e ainda nos engalfinhamos diariamente na busca das soluções individuais para nossas vidas, vamos adquirindo algumas percepções um pouco mais acuradas  no decorrer do percurso, e sendo assim, muito natural que a convivência dentro desta atmosfera, nos remeta para padrões um pouco mais críticos de nossas vidas e trajetórias e de nossas  ponderações , sempre em períodos ou em acontecimentos.
            Pois é justamente aí que reside o foco do que quero dividir com todos os que neste momento estiverem lendo esta, e que sou acometido neste findar de 2014, mais um  ano de nossas vidas, e que acredito, sempre desperta em todas as pessoas, uma oportunidade de fazer uma reflexão do que foi vivenciado, as experiências compartilhadas, os progressos e os também sempre regressos ( com ou sem preço adicional), ou mesmo a simples  rememoração daquilo que passamos ao longo de mais um período sistematizado no calendário e que usamos como medida de nossas ações e conquistas.  Embora, nem sempre elas estejam presentes, ou mesmo ainda se o ano não foi produtivo ou se foi de lembrar ou para esquecer.   Cada um que faça a sua reflexão, até para não incorrermos nos mesmos erros ou equívocos ( melhor dizendo).
            Sendo assim, e porque aqui neste momento me acho revendo as minhas e individuais posições ao longo deste 2014, lembrei de dividir com todos, a possibilidade de em silêncio e de forma  bem discreta, fazer o exercício de  rememorar todas as idas e vindas deste ano e poder achar( ou não), o resultado de mais um ano de trajetória e os significados ( com ou sem resultados), pois isso é sempre uma consequência.
            IMPORTANTE, talvez, e assim quero me direcionar, não é a fixação dos acertos e dos erros, mas sim, por via inversa e nem sempre a menos dolorida, pode ser a experiência adquirida e a vivência , que conforme o contexto nos direciona e baliza para que nunca mais façamos ou para que passemos a usar. A escolha decorre do que vivenciamos e daquilo que o belo ou fatídico ano nos apresentou.

            Claro que não irei aqui desfilar  os meus erros e acertos de 2014, mas quero pelo menos, de forma a dividir com todos vocês, a sensação de que somos acometidos, sempre nestes momentos de análise do que fizemos, do que produzimos, do que escolhemos, do que não quisemos, do cálice que não experimentamos e por ai vai toda a ordem de  momentos e circunstâncias que fomos submetidos ou que demos causa. Olha.......mesmo com idas e vindas, não doeu.   Mas, se me permitem, importante sempre fazer este exercício.    E, QUE VENHA LOGO O 2015  !!!!!!!

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

CONTINUANDO.........!!!!!

                        CONTINUANDO....!

            Pois a digressão da coluna passada, até onde foi possível  gastar o espaço semanal , gentilmente cedido pela editoria do jornal, não foi suficiente para fechar o raciocínio que buscava passar aos nossos leitores, sobre o quadro institucionalizado da  “Pilhagem “ estabelecida, que este país está sendo  submetido, fazendo  uma pequena  apresentação dos quadros instalados ao longo dos tempos,  e chegando onde pretendo, com a sequência desta, no espaço que atualmente disponho.
            DEFENDER O BEM COMUM, não é favor de ninguém !  É POSTURA OBRIGATÓRIA. Esta é e deve ser a postura de todo o cidadão, cumpridor dos seus deveres, responsável pelos atos de relação interpessoal, prestador de direitos e deveres, assim como  também partícipe da fatia  de quem normalmente quer viver em uma sociedade justa, organizada, bem regida, com comandos SÉRIOS e com objetivos definidos e direcionados a TODOS, com abrangência IGUALITÁRIA, e sem as licenças atuais e presentes, as quais  ( desde que se produza algo de bom para uma parcela da coletividade, se tem o beneplácito de poder contrapor tudo o que for mazela e descalabro), leia-se ( o que se tem visto neste país). Trocando em miúdos......temos bolsa família, ajudas escolares para estudantes  do curso superior, minha casa minha vida, e outras atividades e projetos que são  intentados neste país continental e que servem a uma determinada parcela, e no talvez imaginário dos mandantes e donos do poder deste enorme país, isso parece ser a chancela permissiva para que saqueiem tudo o que quiserem de resto, sob a ótica simplista até conhecida na região litorânea gaúcha, como “ ROUBA MAS FAZ”.
            Tem sido comum qualquer argumentação que se faça, ser rechaçada com a máxima de que  quatro ou cinco itens tenham sido oportunizados, e  na relação entre FIZEMOS ISSO X PODEMOS ENTÃO FAZER AQUILO, situação extremamente insolente e que menospreza as percepções, nivelando todos como permissivos e coniventes com esta institucionalização da troca de serviços republicanos  devidos, por uma licença de assaltar quase que oficialmente , com as justificativas que outros fizeram e não foram punidos, que partido  A ou B tem pratica semelhante, ou que Procuradores Federais X ou Y cumpriam ou não suas atribuições funcionais ( arquivando ou dando curso a ações e procedimentos).
            Este assunto rende por onde se tentar evoluir, e aqui o espaço é  decrescente frente aos argumentos .   Importante talvez, a possibilidade,  que a grande massa deste BRASIL, esteja mais atenta, mais bem informada, mais próxima dos mecanismos de manifestação e também, cada vez mais descrente dos instrumentos e institutos disponíveis para a formatação  da tão decantada ORDEM SOCIAL. 
            A rapidez da apresentação  de cada vez e a cada dia, mais fatos delituosos, e mais condutas tipificadas ( formação de quadrilha, concussão, corrupção ativa para ficar nestas somente), nos tem dado elementos preocupantes para  , independente do nome das siglas partidárias envolvidas ( quais forem), desacreditar cada vez mais nos processos políticos, nas atividades parlamentares e principalmente cada vez mais  descredito na gestão, pois decorrente de todas estas  práticas institucionalizadas, a cidadania deste país  tem se postado de maneira a generalizar e  desacreditar  em tudo que provenha das lides políticas e consequentemente de seus atos de gestão, sejam de que natureza forem.      A pergunta que fica é a de que será que  nestes tempos de denúncias e apurações cada vez mais  efetivas, nascerá  uma nova  forma de se fazer política sem estes vícios ?


sexta-feira, 14 de novembro de 2014

TEMAS POLÊMICOS !!!!!!


                       
            Os temas polêmicos e as áreas de  “ sensibilidade”.

            A mídia em geral, sempre foi protagonista neste país, onde muitas vezes com o imperativo do terror e da “ borracha” literalmente por cima do “lombo” , como gostam os jornalistas e escritores gaúchos, a realidade era mesmo assim apresentada e desnudada a todos ( pelo menos os que leêm jornal), acessam informações, procuram se inteirar e ter acesso  a todas as versões correntes e apresentadas, para que o crivo da razão, da experiência e da verdade, proporcionasse  a apresentação daquilo que seria o motivo do silêncio.   Em determinados momentos os jornais foram sufocados,  foram  impedidos de circular, mas  mesmo assim , formas e circunstâncias eram proporcionadas e de alguma forma ( cifrada, metafórica) os ditos eram propagados.  Épocas de chumbo, de mortes, de calar a boca, de sequestrar, de colocar o barrete preto na cabeça e levar para não se sabe onde e dar fim, jogar de avião em cima do rio ou do mar e por ai vai uma dezena de formas de calar, torturar, fazer desaparecer , ao preço que for.    Para tudo isso ( de um lado ou de outro) até hoje procura-se justificar mandos e desmandos, formas e  meios, resultados e conquistas.
            Passados os tempos, a modernidade, as redes sociais, os níveis de informação, a cultura em geral sendo difundida, os níveis de escolarização se acentuando, os acessos facilitados, os tabus sendo quebrados, a nova ordem social ditada por todos estes ingredientes, enfim, uma nova forma de ver e mostrar as realidades, se apresentaram e foram   introjetados no universo social deste país continental e  estabeleceram  novas formas de  convívio, de relacionamentos , de percepção, de aceitação de formas e maneiras de se viver, relacionar, proceder, com licenças e salvaguardas de todas as ordens, e posturas que  variam de dualidades as vezes impensáveis e que vemos desfilar frente aos nossos olhos.    A MODERNIDADE DIRIAM OUTROS !
            Pois, mesmo com toda esta digressão, para poder dizer de onde viemos e onde estamos atualmente, tenho me irresignado, com a crescente onda de justificação intentada  pelas correntes políticas inominadas, mas extremamente atuantes, que tem ousado tudo justificar sob a ótica de que  não podemos querer exigir padrões de comportamentos, pois por exemplo “ a corrupção existe em todos os níveis” ;   “ roubar é milenar e não de agora”  ;”   determinado agente tem que ser descaracterizado pois sua fala não se coaduna com suas posturas de passado, impedindo que possa exigir diferente “ e por ai vai uma cantilena de justificações, que de tão estapafúrdias , chegam a assustar de tão naturais que são minimizadas, sob a égide deste ou aquele interesse, conforme o som da música tocada ou  o ritmo empreendido.
            Pior......e isso tem se sobrepujado a tudo e a todos, com a força avassaladora da força do poder e dos projetos de poder por ai disseminados e  aparelhados.  FILME NOVO OU FILME ANTIGO EU PERGUNTARIA AO NOSSO LEITOR ?     Atualmente, temos a “guerrilha virtual”; temos a mídia cooptada por força dos valores; temos os “ canetinhas”  domesticados ; e temos ainda por honra e graça da defesa do que é justo e necessário, uma parcela significativa  da mídia que  se debate vigorosamente  na tentativa de  ver prevalecer  as posturas   da defesa do socialmente sempre atual e presente,  correto, certo, defensável, e digamos, atualmente  sentimento ingênuo da defesa do BEM COMUM.          Mas até quando ?                    (semana que vem continua)!



quarta-feira, 5 de novembro de 2014

ETAPAS DA VIDA.

            Etapas da vida .

            Pois estando eu na divagação de escolher um assunto para ser o tema desta coluna, e por consequência, escolhendo algo que tenha contexto com nossas realidades locais, seja enquadrado no tema e no nome que leva esta espaço, e com as dificuldades eventuais de não chatear os que nos brindam com suas leituras, com as mesmas situações que não necessariamente interessam a grande maioria  dos nossos munícipes, acabei  , mesmo que por breves momentos  me centrando em um momento que estou vivendo e que  , mesmo sendo um fato corriqueiro para todos aqueles que chegam nestas épocas, causa em cada um de nós , diferentes e inusitadas reações, que me atrevo aqui a dividir com os nossos leitores.
            Pois ,aos 55 anos e decorrentes de 35 anos de contribuição para a previdência social , chegou o meu momento de ser enquadrado como APOSENTADO, e com detalhes que aqui não vem ao caso ( com ou sem Fator Previdenciário), estou experimentando uma nova etapa da minha caminhada e de  sensações diversas daquelas que habitualmente comigo convivem e me dizem presente , ao longo de ações, pensamentos, fatos e desdobramentos.  Estar aposentado , por si só já é um fato pesado, que ainda não consegui digerir muito e tem me soado como algo que pareço não estar preparado e  convicto.  Mas é fato !!!!!
            Claro, que nem de longe , pretendo que seja um exílio natural, uma etapa para ser marcada como  definidora de horizontes ou da falta de, mas que , talvez pela sua chegada  na minha vida , sem ser o objetivo último de minha existência, tem me proporcionado nestes primeiros dias, sensações diferenciadas que preciso melhor  digerir , para internalizar como  de agora em diante, partícipes de minha nova realidade e  estado de espírito, deverei me pautar e me organizar para novos movimentos ,  ou para a escolha de  ações que necessariamente , deverão estar presentes comigo  nas minhas 24 horas diárias.   Impossível parar !!!!
            A escada de nossa existência, nos mostram degraus ainda a serem alcançados, e esta discrepante realidade temporal , nos sinalizam como possíveis outros e diferentes vôos, mesmo que as obrigatoriedades já estivessem cumpridas e prontas a serem desfrutadas.  Acredito que até final do ano, terei para a definição de novos caminhos e horizontes, independente de  desdobramentos outros, a “maquinação” efervescente do que fazer de agora em diante tem ocupado bastante dos meus pensamentos.   A vontade é de seguir em frente ( seja em que atividade for, em que lugar  e em que contexto ).   A certeza  , da necessidade  da adrenalina diária é presente e marcante. Talvez, apenas e determinante nestas novas escolhas, sejam a qualidade dos momentos e a vontade de não repetir episódios desgastantes.

            Pois queridos leitores, amigos, parceiros e eventuais :  O momento é de bastante calma, e de  contenção da sofreguidão característica  da personalidade.  Ler, sentar, levantar, caminhar, ouvir, serão ações presentes nestes momentos que tenho pela frente, até que a  razão possa de novo, sem misturas exacerbadas, fazer a escolha do novo passo a ser dado.   Enquanto isso, esquecer um pouco dos horários, das missões e das obrigações.

sábado, 1 de novembro de 2014

ACABOU........... SERÁ ?




           
ACABOU......SERÁ ?


            Pois, urnas  lidas, votos divulgados, resultados propagados, reações ,divulgação ,interpretações, risos , choros, ranger de dentes , desaforos, verdades, ilustres grosserias , ignorâncias imensas , fanatismos de ambos os lados,  ingredientes  peculiares neste Brasil continental, de tantas realidades e de tantas variáveis , presentes quase sempre em todos os pleitos, talvez  extrapolados neste,  com os ingredientes de lado a lado,  com relação as propostas , ( o continuar e a mudança).
            Não vou enveredar pelas interpretações ( pelo menos as minhas), pois isso sempre da ensejo a que  também de igual forma, todos os nossos semelhantes  aflorem as suas e seus acréscimos ou destratos. Irrelevante porém !
            Mas, não vou deixar de externar aqui algumas sensações por mim vividas nesta experiência de primeiro e segundo turno das eleições gerais, que  no meu entendimento  , possam habitar o imaginário de muitos dos meus  iguais brasileiros e gaúchos ,  que vivemos as últimas realidades eleitorais.   Vejamos :
            A quem interessa a divisão ferrenha de um partido como PMDB do Rio Grande do Sul, num momento de que a união em prol de um resultado pleno e maior se avizinhava ?   Quem ganha realmente com isso ?  Quem lutou pela causa ou  lutou pelo interesse de seu grupo individualizado? Quem consegue ler a discrepância  regional de todos estes “ Brasis”, com a efervescência de interesses próprios e locais em detrimento  ao interesse maior e nacional ?   As buscas  e os resultados nos definem ?    Estamos representados ?  É justo correr para o interesse próprio apenas , em detrimento do resultado maior ?    Neste emaranhado, até que ponto devemos ou não ser ingênuos em defender causas maiores, sabendo que se alinharmos de forma direta muitas vezes, nos trazem resultados individuais  promissores, rápidos, resolutivos para nossas individualidades ?    
            Enumerei aqui  apenas estes, e poderia enumerar mais de 30 outros argumentos que estão presentes e quentes na cena política e que explicam por diversos enfoques a diversidade de  posturas, os resultados e a “ paixão extremada” de muitos que vemos envolvidos no processo.  Pode até parecer choro de quem realmente perdeu ( e eu mais uma vez, literalmente perdi na escolha feita), mas diferentemente de episódios outros, estou experimentando uma sensação de profunda  conformidade pela escolha feita e  obediência ao modelo instalado, face a necessidade de  ter que aceitar o resultado ( apenas este), em detrimento das escolhas apresentadas e os desdobramentos que isso pode e vai acarretar.   A democracia e seu jogo , nos fazem ter que aceitar estes (sapos e antas), e ponto final. 
            Eu aceito democraticamente o resultado, mas não me curvo  nunca a legitimidade  que ele não traduz.   Portanto, o resultado  matemático, numérico os legitima, embora  eu como cidadão , não me vejo representado  , e  me entristeço, pela forma que a salada de realidades que este Brasil contempla, mascare o que de verdade e de  real, está por trás da cena e do politicamente correto das relações políticas.  A luta partidária continuará, e somos elementos deste processo. Queremos participar, somos pensantes, não somos simples adesistas. Queremos mais para todos, em detrimento até do que o resultado fácil e próximo possa promover.  


            FINALIZANDO, quero apenas  ressaltar um grande detalhe que talvez esteja sendo a grande diferença entre  a possível vitória e a escancarada derrota :   PERDER NA SUA TERRA .    E este filme é antigo , e inclusive  já vimos aqui na cidade !   FAZER O QUE !