sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

COLUNA DO JORNAL BALNEÁRIO PINHALENSE DO DIA 31 DE JANEIRO DE 2014 " A VIDA COMO ELA É " !




                        A cidade em primeiro lugar sempre !

            Algumas escaramuças de ideias  nesta semana , de cobranças, mas nada que seja diferente do normal , e que extrapole a realidade já conhecida.  Em uma cidade pequena como a nossa, todos sabemos quase, como pensamos, como agimos e como reagimos. Sem mais registros.  Trabalhar é o que se impõe todos os dias, e  espernear, tem sido o que sobra para outros tantos.  Mas isso é matéria vencida, e não acrescenta e não nos remete para  coisas boas, e para que a cidade possa ter dividendos.    E, é um terreno que não quero mais  habitar.  Não quero brigas, atritos, discussões estéreis. Acredito que só perdemos com isso. Quero mais  é andar para a frente. EMBORA NÃO ME ESCONDA.
            SENDO ASSIM,  quero poder dizer da satisfação que tenho colhido, por conta da possibilidade de , no cumprimento da missão diária aqui na secretaria, estar  vislumbrando o encaminhamento dos esforços do Sr. PREFEITO,  LUIS ANTONIO PALHARIM,  no que tange as ações básicas por ele intentadas e na consecução de seus objetivos iniciais de governo, em possibilitar o atendimento direto do cidadão, de suas necessidades, sejam elas na área da saúde, nas demandas  básicas de posturas municipais ( luz, capina, limpeza, lixo, praia, sinalização), assim como na concepção de novas atividades  e serviços ( cuidados diferenciados com saídas de praia, caminhos, áreas centrais) para ficar nestas simples, passando pela restauração do novo OSSO DA BALEIA e outras das tantas saudades de nossa gente.
            Balneário Pinhal entra no primeiro ano de governo com o PPA 2014/2017, COM ESCOLHAS OBJETIVAS POR PARTE DA COMUNIDADE, assim como , dotados de um novo orçamento formatado dentro das reais necessidades de nosso povo, oriundos da discussão havida em 2013,  e com a perspectiva de um incremento de receita havido com captação de projetos e a busca pela maior receita , advinda dos pagamentos de IPTU e cobrança da DIVIDA ATIVA.
            O ano de 2014, será um ano emblemático para nossa cidade, pois deverá no deu decurso, contemplar  a implementação de algumas  situações a muito represadas, tais como o reinício da  REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA nas áreas  passíveis de regularização; o enfrentamento das questões dos RESÍDUOS SÓLIDOS , e a  continuação da CAPTAÇÃO DE RECURSOS FEDERAIS ( EMENDAS E PROJETOS).
            Na semana que vem, na próxima coluna, quero poder apresentar o planejamento da SMGD ( SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNANÇA E DESENVOLVIMENTO) para o ano todo, assim como os principais tópicos e os principais eventos em que juntos ou separadamente, estaremos aqui  apresentando para a comunidade de Balneário Pinhal.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

A VIDA COMO ELA REALMENTE É !!!!!!!





                O ANTAGONISMO ENTRE MORADOR E VERANISTA EXISTE ?

                Se o termo antagônico for muito forte, pois que mudemos então. Diferenças?....ou outro que se possa colocar sem desvirtuar o enfoque que será o objeto desta coluna.  Poderíamos dizer a convivência pacífica, harmoniosa, cidadã e respeitosa ?    OK, OK.
                Não vou me ater ao nome,  mas ao processo em si de convivência que se estabelece ao longo dos tempos, e que por conta da atual e possível manifestação através das redes sociais, a potencialização desta  convivência tem experimentado alguns episódios de inconformidade e de  retirada da área de conforto de nós ( me incluo é claro), moradores de nosso quase domínio , exílio de convívio no inverno, e que por conta da invasão literal que sofremos, ficamos a exteriorizar de todas as formas nossos sentimentos de irresignação com a divisão obrigatória de nosso “ pseudo” território,  e as intercorrências por conta do  dividir filas, supermercados, padarias, espaços de praia, circular de carros, sons exagerados e outras formas menos formais de invasão e de desordem , aos costumes que nos meses de entressafra nos encarapitamos de donos do universo municipal abandonado.  Casas fechadas, ruas vazias, trânsito quase zero, nos dão sim a sensação de que a tranquilidade é também um bem nosso indivisível.  ILUSÃO !    Mas pelo menos podemos experimentar o sentimento, com a licença sempre poética de nossas vontades e quereres.  Querer é poder?   Até ali  !
                Muita digressão , para entrar no tema que nos tem desconfortado e produzido manifestações bem cáusticas de  grande parcela da população residente, sobre a dualidade que temos cada dia mais  experimentado e nos desconfortado.  Como conciliar nossas realidades, nossos sentimentos e nossa sensação de invasão, com a realidade de cidade, de selva pura e de costumes  acelerados e pontuados pelas inconformidades e  ações acaloradas e estressadas de pessoas que ao chegarem, entendem que  o mundo  lhes pertence, e que o literal  ( resto) está e deve estar a sua vontade, a sua “ mercê” !    Que todos aqui devem estar  prontos e solícitos a tudo e a servir, sob os mais diversos prismas.    Se  tudo funciona, obrigação !  se não funciona, porque   somos “ marisqueiros”, ou tupiniquins para externar e ampliar o universo de fronteiras estaduais apenas.   Por outro lado.......a reclamação da  literal , digamos, libertinagem ( de sons, de circulação, de falas gritadas, de desordens eventuais, de lixos e resíduos mal posicionados, e de posturas cidadãs extremadas e cheias de autoridade e  traços de superioridade ( não se sabe do que).   Isso, mesclado e inserido no convívio do tecido social de uma comunidade com erros e acertos, dificuldades e caminhadas, manias e usos, só pode produzir  de forma velada ou não algumas das situações que temos tido oportunidade de ver, ler e escutar.  E aviso: não é privilégio da fronteira com Cidreira!  Perpassa as fronteiras do Litoral Norte e segue para os “ bicuiras da divisa do passo de Torres” e segue até os “ manésinhos  “ da ilha  de “ Floripa “, da galera da Lagoa da Conceição, do Rio Vermelho  , e por ai vai.
                Claro, alguém pode dizer:  nunca vi nada disso !   ok, que bom !    Mas as manifestações estão em todos os momentos e em todas as formas de  expressão.  Até pelas caras de desagrado nas filas, ou nas opções e mudanças de costumes ( não comprar mais em determinados comércios, trocar de padaria, mudar caminhos, recolher-se mais cedo, passear em outros ares e  circular na “ galera” em menos oportunidades.   Isso existe sim e  tenho escutado aos montes.
                PERGUNTINHA:    E A QUESTÃO FINANCEIRA QUE PERMEIA ISSO ?rsssss, ai reside muito desta equação desordenada.  Ônus e bônus !  Conheço esta realidade e vivi este dilema muitos anos.  Isso talvez não tenha  forma de conciliar, pois a tendência é a aceleração, o aumento da realidade de cidade, o pique cada vez maior , tomando conta da paisagem bucólica dos dias de convívio do inverno e de nossa frágil sensação de pertencimento aliada a sensação de que somos donos por um período e invadido por outros.   EQUILÍ   Tem sido possível, mas a cada dia mais difícil.    Não se assustem, pois nesta vida tudo tem solução, a não ser a morte.
BRIO?

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

O TRIVIAL E O PLANEJADO !



COLUNA DO JORNAL BALNEÁRIO PINHALENSE DO DIA 13 DE JANEIRO DE 2014

            O TRIVIAL E O PLANEJADO !

            Tenho vivenciado a enorme disposição, energia na direção dos esforços empreendidos pelo Prefeito Municipal e pelo Secretário de Obras, para fixar apenas nestes dois, na busca de atender, dar conta, operacionalizar as demandas , e estar a altura das exigências sempre presentes da cidadania desta cidade, na busca de seus interesses básicos, na necessidade de acessar e ter serviços adequados,  e nas condições principais de convívio, envolvendo limpeza, iluminação, recolhimento de lixo, condições de trafegabilidade, convívio  urbano adequado,  e  as mais recorrentes necessidades que uma cidade litorânea sazonal fica exposta e precisa dar como resposta aos seus munícipes, veranistas e visitantes.  Não elenco nós moradores, pois já fazemos parte da engrenagem, e temos nossos tempos e nossas formas, já asseguradas e incorporadas a normalidade.
            Digo isso assim, para adentrar ao tema que sempre nos acorre e  a cada ano tem ficado mais escancarado, que é o da busca das condições mais  estruturantes e que por conta do crescimento e da evolução natural de nosso público e de nossos consumidores do produto final “ praia” nos tem preocupado e nos está remetendo para  uma busca mais acurada de soluções e de  respostas a altura de quem nos procura,  e também para satisfazer o nível de exigências a que nós temos nos deparado, seja  a título que for, mas que bate a porta a cada vez mais feroz e exigente.
            Vou pular a digressão possível da discussão de patamares, de classes sociais, de públicos que atendemos, de perfil de visitante, por entender que isso por si só será tema mais a frente de outra apreciação sozinha que farei em outra coluna, e me  ater aos gargalos que  se apresentam de forma contundente, seja pela realidade que se queira aceitar ( crescimento, proximidade, baixo custo, custo benefício)ou até mesmo por nossas vocações ( praia mais próxima, praia mais acessível em custos, praia mais barata para investimento, imóveis mais acessíveis em forma de aquisição) e por ai vai nas exemplificações.
            Agregando as realidades, ( BARATO, PRÓXIMO E ACESSÍVEL E ECONOMICAMENTE  PASSÍVEL DE INVESTIMENTOS), temos um quadro do conhecimento de todos que é a explosão de crescimento que estamos vivenciando, sem a contraproducente estrutura e com a discutível e inevitável discrepância, entre o produto existente, a demanda necessária, e a exigência dos sonhos.  Alguém pode gritar :  AZAR DE VOCÊS, POIS EU QUERO ISSO E AQUILO E PRONTO !!!!!!
            Verdade verdadeira !!!!!!! e redundante ainda.   Eu começaria a contrapor, dizendo que somos um mercado a ser melhor explorado ainda. Nossos investidores, ainda são os de sempre e os caseiros ( e dos bons, diga-se de passagem), mas precisamos mais e maiores.  O setor hoteleiro inexiste em nossa cidade é talvez seja o primeiro novo pilar a ser assentado nesta busca por novas realidades como cidade litorânea e cidade que precisa de turistas e visitantes.  Um nicho de mercado aberto e a disposição senhores  investidores !  A questão comercial básica, acredito que nos defendemos  gradativamente, com os incrementos havidos e com a realidade  existente, estamos na linha da exigência.  Mercados, gastronomia, tanto aqui como em magistério, tivemos incrementos que atenderam nosso público e nossas exigências.  ESGOTAMENTO SANITÁRIO, INFRA-URBANA, TELEFONIA,RESÍDUOS SÓLIDOS, são os gargalos presentes e necessários, que precisam enfretamento de nós agentes públicos.   SERVIÇOS BANCÁRIOS MAIS DIVERSIFICADOS, está se constituindo  em uma situação  aberta e não sei porque ainda não explorada.  Temos perfil de novas entidades bancárias, temos demandas, temos públicos diversos, com capacidades diferenciadas e isso não está sendo suficiente para a sensibilização de nossos agentes financeiros.   Senhores e senhoras :  temos todos os ingredientes presentes, e estamos na direção !   Talvez, um pequeno refinamento na questão ( reunião de mais cérebros para a engrenagem pública existente, com capital social mais atuante e mais engajado), talvez um pouco mais despido das picuinhas e dos “ nojinhos” que  podem ate nos caracterizar  de ambas as partes ( de lá e de cá), e a necessidade da solução IMEDIATA de questões cruciais que estão ai  estampadas.  Pois esta , acredito,  será a “ lição de casa” deste nosso inverno  longo, para que todos  possamos  buscar as saídas plausíveis e os caminhos identificados e que necessitam ser trilhados.   Olho a frente, pois o fim de ano de 2014/2015  LOGO LOGO ESTARÁ DE VOLTA COM TODAS AS SUAS COBRANÇAS.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

TODOS QUEREMOS SOLUÇÕES !





                “ TODOS QUEREMOS SOLUÇÕES” !

                Claro que não serei eu a querer contrariar toda  a grande corrente de pensamento , estabelecida no imaginário popular da sempre necessidade de melhoria das comunidades, da vida em geral, de nosso país e de todas as engrenagens que são responsáveis pela vida de  relação, no que tange,  não aos entendimentos cidadãos, mas aos meios formais de bem viver e de querer mais e melhor.  Acredito que não exista  voz que seja capaz de argumentar na direção de contrariar estas máximas já estabelecidas e arraigadas, não só pela sua  razoabilidade , como por serem  desaguadouros de realidades  sempre  necessárias.
                Querer todos queremos!  Pedir todos pedimos !  Receber ou não, ai reside a grande chave da equação.  O que receber , de que forma receber, quando receber  e se isso é ou não aquilo que o imaginário popular  estava buscando , almejando e se está de acordo ou não com o que foi apresentado.
                Todos conhecem a máxima, de que nem mesmo JESUS CRISTO conseguiu contentar a todos e realizar  as mais diferentes vontades.  Portanto.....desta forma unânime, estamos livres, e também,  porque já dizia NELSON RODRIGUES, que toda a unanimidade é burra ! Concordem ou não, não foi dito por mim, mas por alguém que teve em seus escritos alguma propriedade para descrever algumas coisas do cotidiano deste povo, com crueza e com realidade, sem meias palavras e sem ter preocupações de não ser  incisivo.  Nós brasileiros, temos muito,  de a todo momento ,  querermos ser incisivos e profundos na direção do que cobramos, mas somos  também, anos luz, “ tortos “ por natureza , na hora do cumprimento das nossas obrigações, dos nossos limites, de nossas possibilidades e daquilo que perpassa o meu e o teu.  O limite óbvio do que é bom para mim e o que é bom para todos. O que me  serve , e  o que me desagrada. O que eu cumpro e o que eu descumpro.  As vezes, tudo isso, sob o véu da cidadania exacerbada, do cinismo incrustrado, ou mesmo da sensação de querer o que é devido, legítimo e pertinente.  Respeitar na grande maioria das vezes é o que se impõe, mas que fique registrado de forma clara e  cristalina, que ninguém é bobo e todos sabemos as nossas extensões.  Nossas elasticidades, nossas conveniências, e a grande capacidade de que muitos possuem do jogo de cena !   Há como é verdadeiro, o diferencial entre a luz acesa e a luz apagada.  Como são as realidades do dito em público e o choro em particular. Como somos  pequenos na grande maioria das vezes !     Mas isso é subjetivo no tema que quero ainda adentrar.
                Quero me posicionar no universo dos pequenos e exemplificativos detalhes que vivemos aqui nesta cidade , por ocasião da passagem dos festejos de natal e ano novo, e que nos deixaram episódios, lições, informações e  impressões, que DEVERÃO ser apropriadas com bastante  seriedade  na direção do que está acontecendo com nossa realidade de comunidade sazonal e comunidade receptiva de “ gentes” de todos os locais e de todos os tipos.  Um manancial largo e prospero de situações , que nos acompanharão ao longo dos próximos meses, e que já estão sob nossas mesas,  como  lição de casa e tema para ser dissecado e transformado.   NECESSÁRIOS eu diria, mas que demandam situações que podem estar acima de nossas “ insignificâncias” no que tange a extensão,  volume e padrão exigido.   Isso mesmo, padrão exigido.
                Precisamos de policiamento de cidade, e não mais de bairro! Precisamos logística geral de urbanismo que comporte a equação  12 mil x 60 mil em questão de horas !  Precisamos de arrecadação generalizada, não mais dependente de um único tributo ! Precisamos investimentos massivos em temas que já estamos  adequadamente com a lição pronta ( RESÍDUOS  SÓLIDOS, ESGOTAMENTO  SANITÁRIO, DRENAGENS MACRO PLUVIAIS, TELEFONIA DE QUALIDADE; E PRINCIPALMENTE INVESTIMENTOS PRIVADOS DE PESO, para alavancar setores atualmente inexistentes na cidade e que  são extremamente necessários ( HOTELARIA É O MAIOR DELES).   O tema é amplíssimo !  Muito já foi feito.   Mas iremos semana a semana dissecando este assunto, por absoluta falta de espaço na coluna.