quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

ESCREVER...........

ESCREVER...........


            Escutando algumas pessoas que entendem de verdade do ofício de escrever, tomei como pelo menos uma referência, a de que    , os assuntos para serem retratados por quem escreve, devem necessariamente brotar de algumas situações vivenciadas ou de imaginários vividos,  e que de forma inversa, nos remetem para que sobre estas situações , possamos descrever, tergiversar ou referir ainda que somente para  podermos ter assunto.   Obrigatoriedade não é meu forte, e principalmente agora, onde o exercício do ócio momentâneo tem me feito experimentar práticas antes abominadas.    Escrever por obrigação nem pensar, mas dificuldade em focar um assunto específico pode ter razões especiais para  esta momentânea situação de aridez de temas e motivos.
            Diz o leitor próximo e atento:  Se estas aproveitando a ociosidade, normal os assuntos fugirem e as vivências ficarem distantes, não oportunizando a retratação fácil de momentos e acontecidos.   Por ai, eu concordaria, pois decorrente de uma inanição casual, tenho estado  muito voltado  ao nada e poucos compromissos.  Entendam, a libertação das amarras é extremamente saudável, mas por via de  retorno e não como mecanismo de compensação, enquanto a adrenalina dos anos não baixa,  os dias tem sido consumidos por algumas leituras, por um acesso constante ao computador e suas ferramentas, e uma muito mais leitura que protagonismo, sejam de opiniões, de formulações ou de trocas.   Nada de  egoísmo, mas apenas uma retratação do momento e das circunstâncias.    E, estou aproveitando, pois novas vivências, que até podem desconfortar por hora, tem me mostrado algumas  facetas  inconcebíveis tempos outros.     Mas isso parece ser recorrente com quem atinge  algumas das etapas da vida.   Pois é neste interregno que me encontro.
            Aliado a esta aridez de temas, atentei ao calendário e me deparei com a última quinzena do ano, que num passe de mágica, entremeados com dois feriados barulhentos nos despedirão do 2014 num piscar.  Pois é, um 2014 diferente, cheio de altos e baixos, com vitórias e derrotas, com marcos regulatórios de vida e com sinalizações a serem obedecidas e não esquecidas para o resto de nossos dias. Isso, para nunca esquecer e que não sejam repetidos.   Algumas vitórias pontuais e outras derrotas  desanimadoras, pois não transitam pelo universo das previsões e nos alcançam em momentos diferenciados.    Claro.......nada que se possa morrer, mas bem chatinho e passível de uma apropriação criteriosa e de deglutição difícil.     Diriam os mais idosos e experientes :   Não resita, porque dói menos.
            Pois é neste contexto de todas estas poucas, escassas e áridas vivências de 2014, que quero deixar registrado para todos os amigos, leitores, colegas, munícipes, uma saudação fraterna, natalina e de ano novo, com perspectivas de novidades e muita ação para 2015, com saúde plena e cabeça sempre erguida e coluna ereta, estando a mente plena e a consciência em paz e harmonia com os sentimentos da alma e os influxos do coração, da moral e da razão.  Que tenhamos todos um FELIZ E NATAL E UM EFETIVO E PROSPERO ANO NOVO em nossas vidas e nas de nossos semelhantes, deixando além disso, de forma muito tranquila e humana, um pedido de desculpas a todos os quais de alguma forma fomos desconfortáveis e menos entendidos.
            Até 2015, e que o nosso grande e sempre bondoso DEUS, nos guarde e conduza na senda do bem e da bem aventurança.     PAZ, SAÚDE E ALEGRIA A TODOS VOCÊS !


quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

E ONDE ANDA A MAGIA DO NATAL ?

            E onde anda a magia do natal ?

            Pois, longe de querer pautar  o imaginário da cidade , ou as suas formas de repercutir os momentos e as épocas  demarcadas no calendário, tais como as datas especiais, eventos e acontecimentos previamente  agendados e renováveis todos os anos, mas somente como simples  percepção de alguém  que também gravita no circuito da cidade, e tem se deparado com uma espécie de frieza e de falta  do tão badalado espírito natalino que nos cerca e com uma certa magia nos  envolve e motiva.
            Sem , outras conotações, sem querer enveredar por campos de ilações( muito pelo contrário), tenho percebido que a entrada do mês de dezembro, está sendo feito sem pompas e circunstâncias , pela minha simples e própria apreciação. Tudo muito frio, muito calmo, muito diferente e ouso afirmar, um tanto quanto , parece por força dos momentos e das vivências, despersonalizado.
            Nada contra trabalhos, nada contra atividades da cidade, nada contra o que está sendo gestado e produzindo em todas as instâncias e atividades. Estou me reportando sobre a falta daquele sentimento que nos faz envolver e nos faz ficarmos engalanados num crescendo de sentimentos e  de  emoções, muito próprias  destes momentos de fechamentos ( de ciclos, de anos, de etapas, de atividades, de períodos) e outras formas de medir e definir momentos de início e fim.  Falo de sentimento generalizado !
            Talvez, um pouco , ou o somatório de fatores atuais, mais modernos, mais presentes e conflitantes com aquelas máximas de antigamente, onde a chegada do fim do ano nos despertava, nos sublimava e nos fazia protagonistas e partícipes da magia natalina.   Claro, alguém grita: isso é um sentimento de quem está ficando velho ! Até pode ser, mas é uma percepção e salvo outros e diferentes entendimentos, ficamos a mercê e decorrente disso, parece mais frios, mais relutantes e mais distanciados daquela energia própria, que lá nos “ antigamente”, estávamos há muito já envolvidos e ansiosos.  Até a própria televisão, veículo massivo de sentimentos e detentora da primazia de  imprimir nos corações e mentes, os modismos e as vivências da “ hora”, parecem um pouco ainda despersonalizadas de vontade para nos fazer vivenciar momentos e sentimentos.
            O comercial anual do GRUPO ZAFFARI, o fechamento GLOBAL do ano por parte da maior rede de televisão brasileira, e outros apelos que normalmente exemplificam o tão propagado ESPIRITO NATALINO, ainda não deram ou estão somente iniciando  o momento de se institucionalizarem em nossos estados de alma.  Em seguida eles chegam, mas sem que isso,  ainda como um apregoar, não seja apenas a ponta de todo um rol de momentos e circunstâncias que  deveremos ou não estar prestes a vivermos. TOMARA, eu gosto muito de tudo isso, e cresci sob esta atmosfera sempre presente, e realmente espero que o momento efetivamente chegue de todas as formas que gostamos, nos remetendo para que de um  jeito  consigamos inserir em nossas alegrias previstas para este, mais um dezembro de nossas vidas.
            Tomara seja apenas uma percepção fora ainda de época,  e despropositada da real  atmosfera que ainda iremos viver. Que venha um natal de muita alegria, que tenhamos excelentes momentos diferenciados, e que as frustrações vividas ao longo deste 2014, seja nas áreas políticas, nas áreas eleitorais, nos interesses comunitários e do bem comum, possam ser  compensadas com a suavidade daquilo que o natal ainda representa para todos nós , como essência, vivência e significado.  Esta magia, não podemos perder nunca.  Sejamos como o acreditar das crianças, que ainda fazem a razão do existir do nosso bom e fiel velhinho, o querido PAPAI NOEL