" A HISTÓRIA NÃO TEM LADO, MAS OS HISTORIADORES TEM "

COLUNA DO JORNAL BALNEÁRIO PINHALENSE DO DIA  24 DE FEVEREIRO DE 2014

            “ ...a história não tem lado, mas os historiadores tem.....”

            Pois foi neste último domingo de chuva e escuridão da tarde, que , ao ler  o jornal de maior circulação no estado do rio grande do sul , vasculhando as colunas, encontrei algo que me chamou a atenção, pinçado de um universo de informações das mais diversas tendências e com os mais diversos universos de pensamento, conforme escrevi acima:  “ a história não tem lado, mas os historiadores tem”.

            Sem pedras, mas como apreciação que faço, no meu universo, sem pretensões de esmiuçar nada fora do meu alcance, mas com a sensibilidade de quem lê algumas coisas, escuta bastante, assiste as informações que são pasteurizadas e difundidas, nos veículos, também “ identificados e rotulados” , estas palavras me chamaram a atenção.   E digo porque.......!

            Reviver, requentar, reapresentar repaginado tudo o que se sabe sobre o RIOCENTRO E AS BOMBAS NO PUMA;  DESNUDAR O MENSALÃO DO PT , E AGORA O DO PSDB, na hora derradeira de mais um embate eleitoral crucial na vida do povo brasileiro e de todos os seus segmentos; ACONSELHAR-SE A TODO MOMENTO COM OS MENTORES DA REVOLUÇÃO CUBANA ;  TENTAR EXPLICAR E JUSTIFICAR O QUE RESTOU DA VENEZUELA PÓS  HUGO CHAVES;  para ficar apenas nestes, muito embora a gente pudesse falar  na camionete ELBA do escândalo do COLLOR, no Banco Rural, nos trens de São Paulo, nos milhões do BANCO DO BRASIL do Pizzolato, nos andares subterrâneos da casa civil em Brasília, no PAC EMPERRADO (I E II), NOS APAGÕES GENERALIZADOS, nas “ melhorias da massa do bolsa família” e por ai vai.....nos leva a tentar fazer uma depuração de quem quer o que, com este e aquele dizer na engrenagem que ai está posta.   Isso que não falei da COPA, DA OLIMPÍADA, DAS FANS FEST, DAS AREAS ADAJACENTES A COPA, DOS VALORES DOS ESTÁDIOS, DOS DINHEIROS QUE AINDA FALTARÃO PARA A FINALIZAÇÃO, e também outras centenas de gargalos que este país continental tem, conforme seja a dimensão que se queira discutir.

            Interessa sim a todos nós estes temas! Mas como depurar tudo o que é processado neste emaranhado, e como conseguir chegar a um horizonte que seja equidistante dos pontos de lá e de cá?  Como conseguir chegar mais perto dos interesses que não sejam os que estamos cansados de saber, mas destes ninguém toda e fala nada?   Porque será que neste país discute-se tudo mas nunca a estupidez dos ganhos do sistema financeiro ( bancos, especulação, agiotagem oficial, juros maiores do mundo, detenção do poder por quem tem mais.....)  ?

            Rsss, claro que se entende porque....mas ninguém tem ......( não vou escrever o termo) de defender e fazer frente ( porque todos de alguma forma estão reféns) , porque no mesmo momento em que qualquer cidadão é legítimo para os atos da vida de relação, neste país, somente se levantará  a voz  com a intenção de que seja ouvida, o dia em que as forças maiores ( a da mídia, do interesse, do dinheiro, do poder  investido), quiserem e resolverem deixar.  Simples assim !    Já é uma vitória poder escrever e dizer, nas épocas atuais, pois já vivemos períodos escuros e nebulosos, que isso era literalmente sonegado.

            Impossível aqui  querer descobrir a roda, mas vivemos momentos de definição estranha e necessária, que será diferenciada e que destas escolhas, nossos destinos estarão a mercê !   Que tenhamos momentos a frente de escolhas corretas, entendendo o processo como um todo e  sabendo o porque de cada um dizer da forma que diz e porque de cada defesa .    INCLUSIVE ESTA QUE AQUI FAÇO !

COLUNA DO JORNAL BALNEÁRIO PINHALENSE DO DIA 18 DE FEVEREIRO DE 2014

            “ OS PEQUENOS GESTOS.....PEQUENAS REPERCUSSÕES......GRANDES SIGNIFICADOS !

            Pois nesta pequena passagem, que nos coloca aqui em cima da terra, e nos faz trilhar, rodar, aprender, difundir, aprender de novo, e se possível melhorar, colhemos exemplos todos os dias, recebemos estímulos, somos provocados, provocamos, e acima de tudo , cumprimos  por via, as vezes inversa,  os desígnios que para esta vida fomos enviados.  Concorde quem quiser, e fique também a vontade para discordar quem quer que seja.   O aprendizado da passagem nos é ofertado, progride e melhora quem se apercebe, permanece na escuridão quem assim o deseja e respeitar é o que se impõe.   Entender isso as vezes é maior que o próprio caminhar e o próprio existir diariamente na senda da criação e da busca da luz ( as vezes da interior primeiro, para depois poder de forma subsidiária, oferecer ou servir).

            Na relação de cidade pequena como temos e com pessoas pequenas e grandes ( de tamanho e de conteúdo), muitos são os conflitos que compramos, muitos os que recebemos, outros tantos os que provocamos e a soma disso é ruim por todos os aspectos.  Colhi isso, e sei o gosto que tem e o resultado que isso  deflagra e os aspectos negativos que também compartilhamos por via direta e também inversa:   Todos saímos respingados e todos colhemos desprazer e coisas ruins , destas posturas.    EU DISSE TODOS !

            MESMO que muitos possam  não estar entendendo, eu quero ser direto e ir ao ponto que me fez fazer toda esta digressão e escrever o que quero , como motivo da minha coluna semanal, até porque ela tem um título (  A VIDA COMO ELA É),  e o que estou falando é de vida, é de relação, é de querer, gostar, desgostar, perdoar, ser perdoado, melhorar e não viver a mediocridade dos silêncios mentirosos, que traduzem muito das nossas dificuldades e nada daquilo que realmente somos de verdade na essência. 

            Esta semana, tive uma surpresa agradável de receber a visita de uma pessoa das relações aqui da cidade , que de forma extremamente gentil e despojada, bateu a porta da secretaria para 5 minutos de fala gentil amiga e de conteúdo, na contramão de quase um ano de  silencio e de algumas animosidades desconfortáveis para ambos os lados.  FOI GRATIFICANTE SOB TODOS OS CONTEXTOS O QUE FALAMOS !    O que foi dito  não precisa ser esmiuçado.  Os “amigos”, as “amigas”, os queridos do leva e traz conforme as ondas não precisam dos dados e dos desdobramentos.  O importante foi que falamos, falamos e independente do que foi dito, restabelece-se alguns parâmetros, que por força da “ pilha”,  dos nojos e das pressões , jogam para lá os quereres, o gostar, o entender e o aceitar, para dar guarida a sentimentos menores.

            Importante, reconfortante, prazeroso, útil, momentos com este significado. Não por nivelar dificuldades, mas por nivelar sentimentos, e conteúdos.  Mais por proporcionar muito, sem dor, sem perdas e sem precisar  ampliar as nossas dificuldades ( aquelas que todos temos e nunca enxergamos “ as nossas” só as dos outros).   Valorizei muito, fiquei muito agradecido e tranquilo ao mesmo tempo, pois os gestos de lá e de cá podem sim existir, e eles estão ai a todo momento para provar.  Não para publicamente justificar nada, até porque só devemos justificativas e explicações ao nosso travesseiro a noite quando deitamos , e ele é cruel na sua maciez e na sua acolhida, pois no mesmo momento que nos  recebe na hora do recarregar as baterias, ele igualmente nos remete para a avaliação do que fizemos durante o dia e assim ciclicamente, em todos os dias de nossa existência.  ELE  E SÓMENTE ELE SABE NOSSAS VERDADES E NOSSAS DIFICULDADES.

            Obrigado pelos 5 minutos minha ilustre Sra  JACIRA FRANCO.

" E ESTE TREM ONDE VAI PARAR ? "

“ E ESTE TREM ONDE VAI PARAR “

            Normalmente o tema e os enfoques  ficam restritos as nossas fronteiras, aos nossos mundos e mundinhos paralelos, ladeados pelas cercanias da rua Inhaúma , em direção a Quintão e pela av. k em direção a Cidreira, sem preocupações, pelo menos de descrevê-las aqui nesta coluna, e sem a ambição de  tergiversar sobre nossas atualidades além  de nosso querido e amado Balneário Pinhal.  Para dar conta do imaginário destas realidades já é complicado, jamais pensar em abocanhar fatias e emitir muitas opiniões afora estas cercanias.

            Pois a ousadia de hoje, deve-se mais a culminância do noticiário deste meio dia de segunda feira, momento de escrever esta coluna, do que a digressão de ir ou vir , em temas ou em searas que temos deixado passar, pela complexidade, pela abrangência, pela exaustão e pela  perplexidade que começa a campear  por este imenso país continental e por si só, deverá gradativamente neste crescendo de ano, tomar proporções assustadoras.   TOMARA NÃO !

            Uma capital como POA, com quase quinze dias sem transporte coletivo; jornalista morto por ativistas, quando da cobertura de manifestações ; país convulsionado e com colapso a ser deflagrado com data e hora , nos momentos iminentes da realização da COPA DO MUNDO;  protestos de diversos matizes; Forças policias sendo contidas  como se contem cachorro em uma coleira apertada, mesmo que estes gritem e pulem; Políticos de matizes diferentes e com envergaduras diversas, medindo cirurgicamente cada ato; A mídia assoberbada em conseguir ser pontual e ritmada ( em que batida mesmo ? ); O governo maior , segurando um rojão, quem nem eles mesmos sabe a hora de estourar, tem sido , para ficar nestas  somente, mesmo que o elenco pudesse ter duas ou três vezes mais pautas e abrangências.

            Confesso, que assistindo a fala da mulher do jornalista morto pelo disparo aleatório do manifestante ( e que poderia ter qualquer consequência), me fez pensar nas nossas responsabilidades diretas e nas responsabilidades que mesmo estando nas nossas portas, as vezes fazemos que não sabemos e que não é conosco.

            Sou Pai também de um jovem idealista, militante, aguerrido, sonhador ,e me preocupa muito a possibilidade do que temos a frente neste país.  Seja por atos e participações ! A integridade dele e dos demais cidadãos; Os desdobramentos que nem sempre são mensuráveis antecipadamente;  Os fatos e seus preços, para aqueles que ficam e terão sim que arcar com o ônus de diversas posturas e consequências; A também pertinência de ação, neste imobilismo canalha das elites, das classes, dos segmentos, do não feito por anos e sonegado outros tantos, que agora quer por que quer explodir, seja pela oportunidade diferenciada, seja pela experiência e sapiência de seus lideres, no afã de saber que teremos clima propício, plateia diferenciada e repercussão nunca antes vista.  Ingredientes perfeitos para uma BOMBA DE EFEITO RETARDADO, que está pulsando e nos informando ( dando indícios) do horror iminente.

            Do que somos responsáveis?   Do que seremos cobrados ?  Que parcela devemos disso tudo ?

            Não vou aqui discorrer sobre as potencialidades deste nosso imenso país. Nem os seus gargalos e defeitos, vícios e desmandos, potencialidades e distorções. Me assusta é que somos parte sim deste imenso barril e qualquer que seja o desdobramento, teremos preços, custos e encargos. MAIS ENCARGOS !  Queria que isso não fosse com o preço que virá.   Queria que fosse diferente do que já estamos pagando nos descompassos climáticos, que ai estão também já , apresentando a conta ambiental.   Que os Guilhermes da vida, os Marcelos, os Pedrinhos, não sejam também vítimas deste engôdo que foi transformada a vida deste país ! Mesmo que a distância eu saiba que a mistura de ingenuidade , com coragem,  com destemor, com cérebro, com ação e com uma dose extrema de aperto, muitas coisas possam ser apressadas.   Mas.....cuidem-se meninos e meninas deste país !!!

NO ANDAR DA CARRUAGEM................!

“ NO ANDAR DA CARRUAGEM.......”

                A Escolha do tema a ser desenvolvido na coluna, sempre desperta uma série de dúvidas e é um exercício de relativo cuidado. Não um cuidado cirúrgico, como se estivesse adentrando ou agindo em áreas vitais e sensíveis, mas sempre um cuidado generalista, de não chamar “ chuva desnecessária” ou atrair olhares  que possam de alguma forma, derivar para os terrenos já trilhados e com as  implicações conhecidas e digressões já explicitadas.  Isso não por favor !  Independente de existir quem goste ou de quem se nutra destes ingredientes, tenho agradecido a passagem da bandeja e o uso desta modalidade, por entender que  determinados temas estão prontos, outros já colocados e alguns , nunca serão plenamente entendidos e digeridos, por , inclusive falta de vontade de querer compreender e interesses difusos, não passíveis de valorização aqui neste espaço. 

                O que verdadeiramente se impõe nesta senda semanal, é tentar retratar algumas implicações que sejam de domínio geral ( geral de povo, geral de comunidade), e que por suas atualidades e pertinências, atinjam um universo maior e segmentos  que reflitam objetivamente o que é feito, o que é necessário e o que tem desconfortado a grande maioria.

                Digo isso, baseado na retrospectiva que temos feito internamente, no cômputo de satisfação, acertos e contemplações , que as ações do Poder Público Municipal desta cidade tem procurado fazer e implementar, nas mais diversas direções e nos mais diversos segmentos, variando do popular sugerido, ao necessário indispensável, sem antes cruzar pelo baú dos guardados, além de protagonizar pequenas e necessárias medidas, que nas suas individualidades, estão tendo o poder de satisfazer segmentos ainda nunca antes atendidos,  e que por via inversa do rumo e curso habitual, tem encontrado guarida por parte do Prefeito Municipal em contemplar pleitos diversos e  pertinentes.

                Valorizar, calar ou engolir, tem sido uma escolha própria e de consumo interno de cada cidadão.  Impossível querer retornos , quando se trata de assuntos da gestão, temas recorrentes e obrigatórios e outros tantos que  , envoltos  nas idas e vindas dos atos de gestão, percorrem caminhos  diversos e tempos desconhecidos para a grande maioria da população, e que somente chegam a domínio público quando seus desdobramentos venham a desconfortar.  Medidas corretas , não tem o condão de  suscitar reconhecimento, pois são carreadas para a vala da obrigatoriedade como  obviamente deve ser.  Mas, em contrapartida , quaisquer que sejam as fatias  possíveis de algum retoque, enfileiram e perfilam-se todos aqueles que  vislumbram  o momento propício para a “ marretada no prego “.

                O real e interessante de tudo isso, e se coadunando com o título da coluna “ no andar da carruagem”, é que passadas algumas dificuldades de percurso, dominando o ritmo do possível, e guiando  a “ nave” por todos os céus encontrados , está a Gestão Municipal, capitaneada pelo Sr Prefeito LUIS ANTONIO PALHARIM, ofertando medidas e caminhos compatíveis com as nossas perspectivas, como nosso tamanho, com nossas realidades e dentro de um cenário que realmente contemple  com  equidistância, o que se busca com o que se tem e o que se recebe.   O BALNEÁRIO PINHAL que é buscado, ou acessado para usar a linguagem de produto, tem sido compatível com a sua  recomendação e enquadramento de tipo, preço, e mercado.  A resposta é a compatível com seus parâmetros, e os mecanismos são os que  existem em igualdade de condição na região, qualificados pelo diferencial de uma gestão adequada e com resultados igualmente satisfatórios.

                AGORA, nunca podemos deixar de entender, que num universo mesclado de extratificações  de público e condições, não podemos na contramão da história, querer aquilo que não pagamos, encontrar o que não é ofertado, e  receber além daquilo que  mercadologicamente é regulado pelas leis de custo benefício.